terça-feira, 12 de junho de 2012

Capítulo 11


Bonnie não podia lembrar nenhuma oração sofisticada e então como uma criança pequena,
ela estava dizendo a mais antiga “… lhe peço ao Senhor que tome mina alma…” Ela havia
usado todas suas energias para pedir ajuda em ter nenhuma resposta, só um barulho de
reação. Ela agora estava sonolenta, a dor tinha ido e ela somente entorpecida. A única coisa
que a preocupava era o frio, mas isso iria também. Ela só podia se cobrir com um cobertor,
um espesso e suave cobertor para poder dar calor. Ela soube sem saber como…
A única coisa que a afastava do cobertor era pensar na sua mãe, ela estaria triste porque ela
havia deixado de lutar, essa foi outra coisa que soube sem saber como. Se apenas pudesse
enviar uma mensagem a sua mãe explicando que lutou tudo o que pôde, mas isso com o
entorpecimento e o frio, não podia se manter mais. Ela soube que estava morrendo, mas que
no final não doeria, então não haveria razão para que sua mãe chorasse e na próxima ela
aprenderia de seus erros, prometeu… na próxima…
Damon entrou dramaticamente, coordenado com a iluminação assim como suas botas
bateram no carro. Simultaneamente enviou outra feroz rajada de poder, desta vez diretamente
nas árvores, as marionetes que eram controladas pelo ser superior invisível. Foi tão forte que
sentiu a resposta de Stefan em choque por todo o caminho de volta à pensão. E as árvores…
se foram de volta para o bosque. Eles haviam rasgado a parte de cima do carro como se fosse
uma lata gigante de sardinhas, ele meditou, estando no capo, prático para ele.
Depois colocou toda sua atenção na humana Bonnie, a que tinha ondas, a que devia por
dever estar abraçando seus pés agora e estar dizendo “Obrigada!”
Ela não estava fazendo, ela estava encostada assim como haviam a abraçado as árvores.
Enojado, Damon a alcançou para pegar sua mão quando ficou em choque, ele sentiu antes de
tocá-la, a dor antes de ver a mancha em seus dedos. Tinha centenas de pequenos furos, cada
um gotejando sangue. As agulhas das árvores deveriam ter feito isso, tomar o sangue dela ou
– não, bombeando resina nela. Era como uma espécie de anestesia para manter-la imóvel
assim como isso fazia o que seja que fosse seu próximo passo em seu consumo de orgulho –
algo bastante desagradável, a julgar pela forma em que estava a criatura, uma injeção de
sucos digestivos seria mais agradável.
Ou talvez seria algo para mantê-la viva, assim como o anti-congelante do carro, pensou ele
enquanto se dava conta em choque o fria que ela estava, seu pulso parecia gelo. Ele deu uma
olhada aos outros humanos, a garota de cabelo preto e olhos perturbantes, e o garoto de
cabelo loiro que sempre queria começar uma briga. Ele só pôde ter cortado esta, muito bem
certamente ela se via pior que os outros dois. Então ele ia salvar esta porque era seu
capricho, porque ela havia pedido sua ajuda tão intensamente, porque essas criaturas, esses
Malach haviam tentado que ele a visse morta, em que seus olhos estavam meio focados
assim como eles tomavam sua mente e o levavam a sonhar acordado gloriosamente. Malach
– era um nome geral para indicar uma criatura da escuridão: a um irmão ou irmã da noite.
Mas Damon agora pensava como se a palavra fosse demoníaca, um som a ser cuspido ou
assoviado.
Ele não tinha intenção de deixá-los ganhar. Ele pegou Bonnie como se fosse um pouco de
pelúcias de dente de leão e a colocou sobre seu ombro, logo saiu do carro. Ele estava
voltando sem mudar de forma por primeira vez era um desafio e Damon amava os desafios.
Ele decidiu levar-la rumo a um lugar mais perto, onde houvesse água quente e essa era a
pensão. Ele não tinha porque incomodar Stefan, ali havia meia dúzia de quartos como tocas
que o fazia declinar o bom estilo de Virginia. Ao menos que Stefan fosse um guloso, ele não
iria caminhando pelos outros banheiros da casa.
A final, Stefan não era só um guloso se não rápido. Quase houve uma batida: Damon e sua
carga vinham em uma esquina para encontrar Stefan dirigindo pela rua com Elena que estava
flutuando como Damon, mexendo-se entre o carro como se fosse um balão.
Seu primeiro intercâmbio de palavras não foi muito brilhando ou sábio.
“Que demônios você está fazendo?” exclamou Stefan
“Que demônios VOCÊ está fazendo?” disse Damon, e começou a dizer quando notou a
tremenda mudança de Stefan – e o tremendo poder de Elena. Enquanto sua grande parte de
sua mente estava em choque, uma pequena parte deste começou a analisar a situação,
descobrindo que Stefan havia passado de não ser nada a – a –
Bem enojado. Oh, bem, podia ser possível que tivesse cara de valente também.
“Senti uma briga” disse Stefan “Desde quando se converteu em Peter Pan?”
“Você deveria estar alegre de não ter estado n abriga. E posso voar porque tenho poder,
garoto”
Isso era verdade. Em qualquer caso isso estava bem desde que nasceram dizer ao irmão
menor de reagazzo ou ‘garoto’.
Não era hora, e enquanto a parte de seu cérebro que não havia se calado seguia analisando,
ele pôde ver, sentir, inclusive tocar a aura de Stefan e esta era… imaginável. Se Damon não
houvesse estado perto e não o estivera experimentando de primeira mão, ele jamais haveria
acreditado que uma pessoa pudera ter tanto poder.
Mas ele estava vendo a situação com a mesma habilidade e cabeça fria que lhe dizia que seu
próprio poder – depois de haver bebido sangue de grande variedade de mulheres nesses dias
– não era nada comparado ao de Stefan. E sua habilidade também lhe dizia que estava se
havia desesperado de sua cama por isto e ele não havia tido tempo – ou não havia estado o
suficiente racional – para esconder sua áurea.
“Bem, olhe para você” Damon disse o mais sarcasticamente que pôde – e se virou para não
estar tão perto “Você foi canonizado enquanto não estive? Estou me dirigindo Dom San
Stefan agora?”
A resposta telepaticamente de Stefan não era publicável “Onde estão Matt e Meredith?”
agregou ferozmente.
“Ou” Damon continuou como se não o houvesse escutado “Você teve felicitações ao mérito
por aprender a arte da decepção ao final?”
“E o que você está fazendo com Bonnie?” Stefan exigiu ignorando seus comentários.
“Mas ainda você não parece compreender as sílabas do inglês, então vou colocá-lo o mais
simples que possa. Você arruinou a briga”
“Arruinei a briga” disse Stefan redondamente, aparentemente vendo que Damon não ia
responder até que não dissera a verdade “Dou graças a Deus que você esteja muito enojado
ou ébrio para perceber. Só quero manter você e o resto do mundo longe de saber o que faz o
sangue de Elena, então você vai voltar sem sequer olhá-la e sem duvidar que eu te poderia
sacudir como uma pulga desde o começo”.
“Nunca acreditei que a tivesses” Damon estava revivendo seu pequeno combate com muitos
detalhes vividos. Era verdade: Ele nunca suspeitou que a atuação de Stefan havia sido
inteiramente uma – atuação – e que ele poderia ganhar de Damon em qualquer momento e
dar ordens.
“E aqui está sua benfeitora” Damon assentiu aonde Elena estava flutuando segurada pela –
sim, era verdade – segurada pela embreagem do carro a sua roupa “Só um pouco mais baixo
que os anjos e coroada com glória e honra” ele remarcou, sem poder ajudar enquanto dava
uma olhada em Elena. Ela era tão brilhante que havia que canalizar o poder para olhá-la nos
olhos, era como ficar em baixo do sol.
“Parece que ela esqueceu como se esconder, parece uma estrela brilhando”
“Ela não sabe mentir, Damon” era evidente que a raiva de Stefan estava aumentando “Agora
diga o que acontece e o que fez a Bonnie”
O impulso de responder, nada. E porque devia ter feito eu? Era quase irresistível – quase.
Mas Damon estava vendo Stefan como nunca, este não era o irmão menor que amava pisar,
sua voz lógica lhe disse e odiou ouvir isso.
“Os outros dois humanos” disse Damon desenhando as palavras longe do obsceno “Estão no
carro e” – repentinamente virtuoso – “Estava levando Bonnie a sua casa”
Stefan está encostado no carro a uma distancia perfeita para examinar o braço pendurado de
Bonnie. Os furos se viraram uma mancha de sangue quando os tocou e Stefan examinou seus
próprios dedos com horror, ele seguiu repetindo o experimento. Damon estava ficando com a
boca cheia de água, um grande comportamento indigno que ele queria fugir.
Em troca, se concentrou em um fenômeno astronômico perto.
A lua cheia estava meio alta, pura e branca neve, Elena estava flutuando na frente dela
luzindo um velho vestido de gola alta – e pequeno. Tanto como a olhava sem poder para
perceber sua áurea, ele podia examinar-la mais como uma mulher que como um anjo no
meio da luz incandescente.
Damon girou para ter uma melhor imagem da silueta. Se esse era definitivamente o melhor
ângulo para ela e ela deveria estar sempre nas luzes. Se ele -
Algo bateu nele.
Ele estava voando para trás e a esquerda quando bateu na árvore, ele tratou de assegurar-se
que Bonnie não houvera batido também – poderia se quebrar. Momentaneamente atônito ele
flutuou – tonteou mais bem – para o chão.
Stefan estava em cima dele.
“Você” disse Damon ao impreciso pensamento do sangue em sua boca “Você foi um garoto
mal, garoto”
“Ela me obrigou, literalmente. Creio que ela pode morrer se não bebo de seu sangue – sua
áurea estava inchada. Agora você vai me dizer o que há de errado com Bonnie –”
“Então você bebeu a pesar de tua heróica resistência –”
Bateu.
Esta nova árvore cheirava a resina. Eu nunca quis particularmente conhecer as árvores,
pensou Damon, assim como cuspia uma bocada de sangue, inclusive como um corvo só as
usava quando necessitava.
De algum modo Stefan tinha pego Bonnie enquanto Damon voava para a árvore. Ele era
rápido agora, muito, muito rápido. Elena era um fenômeno.
“Agora você tem uma segunda idéia como é o sangue de Elena” Stefan pôde escutar os
pensamentos privados de Damon. Normalmente Damon sempre estava esperto para brigar,
mas agora ele alcançou escutando como Elena chorava por seus amigos e algo entre ele se
sentiu cansado. Muito velho – de séculos – e muito cansado.
Mas para a pergunta, bem, sim. Elena seguia soluçando sem propósito, as vezes propagandose
como uma águia e outras feita uma confusão como um pequeno gatinho. Seus sangue se
balançava como um combustível de um foguete em vez da gasolina das outras garotas.
E Stefan queria brigar, nem sequer se esforçava para ocultar-lo. Para os vampiros, a urgência
de brigar era mais forte que qualquer outra, inclusive que alimentar-se, no caso de Stefan a
preocupação era - . Qual era a palavra? Ah, sim. Amigos.
Agora Damon estava tentando iludir a briga, tratando de enumerar suas vantagens que não
eram muitas por Stefan seguia o mantendo. Pensar, falar, uma tendência a brigar sujo que
Stefan parecia ainda não entender. Lógica, uma atividade instintiva para encontrar a
debilidade na armadura de seu inimigo…
Hmm....
“Meredith e” – inferno! Como se chama o garoto? – “Seu acompanhante deve estar morto
agora, creio” disse inocentemente “Podemos ficar aqui e brigar se é assim como quer
chamar-lo considerando que não te coloquei um dedo em cima – ou podemos tentar
ressuscitá-los. O que deveria ser feito, não acha?” Ele estava se perguntando quanto controle
tinha Stefan.
Como se Damon houvesse ativado abruptamente o zoom de uma câmera, Stefan estava
voltando a ser pequeno. Ele havia estado flutuando, mas agora estava no chão atônito,
obviamente inconsciente de ter estado no ar.
Damon falou um uma pausa quando Stefan estava mais vulnerável “Eu não fui o culpado”
agregou “Se olhar para Bonnie” – graças a maldade sabia seu nome – “ Você verá que
nenhum vampiro pôde fazer isso, acho” – ele agregou engenhosamente para lhe dar mais
valor ao choque – “ Os atacantes foram árvores controlados por Malach”
“Árvores?” Stefan apenas tomou tempo para olhar os furos no braço de Bonnie, depois disse
“Necessitamos levar-los para baixo de um teto e água quente. Você leva Elena – ”
Oh, com todo prazer, inclusive o que for, o que for –
“E Bonnie de carro para a pensão, acorde a Senhora Flowers. Faça o que possa por Bonnie
enquanto eu levo Meredith e Matt – ”
Era isso, Matt. Se apenas o memorizasse –
“Eles estão na rua, verdade? De ali parecia provenir seu primeiro disparo de poder.
“Um disparo, foi isso? Porque não ser honesto e chamá-lo de fraco?
E enquanto isso refrescou sua mente… I de incômodo, A de advogado, T de teimoso e aí o
tinha. A pena era que ele o aplicava com todos e até agora nenhum se chamava Mat. Oh,
inferno – Não se supunha que levava outro B afinal? Incômodo advogado teimoso bobo.
Advogado teimoso bobo? Advogado bobo teimoso?
“Disse que se estiver bem?”
Damon voltou ao presente “Não, não está bem. O outro carro está destruído, não vai ligar”
“Vai flutuar atrás de mim” Stefan não estava fanfarronando, estava dando por feito.
“Nem sequer está em uma peça”
“Unirei as peças. Vamos, Damon, desculpa por ter te atacado; tinha a idéia errada dos feitos.
Mas Meredith e Matt podem estar morrendo e inclusive com todo meu poder e com o de
Elena não poderíamos salvar-los. Elevei um pouco a temperatura de Bonnie, mas não me
atrevo a ficar e trazê-lo lentamente. Por favor, Damon” Ele estava colocando Bonnie no
banco do co-piloto.
Bom, isso soava como o velho Stefan mas vinha de sua ova casa, o novo Stefan. Quieto,
assim como Stefan pensava que era como um rato, era um rato, fim da discussão.
Antes Damon havia sentado como o monet Vesuviu explodindo, agora se sentia como o
monte perto de Vesúvio e o monte estava grunhindo. Ye bem! Ele só sentia que tinha medo
estando perto de Stefan.
Ele chamou todos seus recursos disponíveis, o pacote mental frio e pensava que pelo menos
sua resposta soara tão tranqüila “Vou, nos vemos – espero que os humanos não estejam
mortos”
Stefan foi por eles, lhe enviou uma forte mensagem de desaprovação – não lhe dando um tiro
de verdadeira dor, assim como o havia feito antes de jogar-lo contra a árvore, assegurando-se
de que sua opinião de seu irmão fora selada em cada palavra.
Damon enviou a Stefan uma última mensagem quando estava indo, pensou ele
inocentemente à Stefan desaparecendo “O que há de errado com que eu diga que espero que
os humanos continuem com vida? Estive em lojas de cartões de agradecimentos, sabe – ele
não mencionou que não era pelos cartões se não pela jovem caixa – e havia seções como
“Espero que melhores” e “Simpatia” que suponho que as palavras que acabo de dizer não
eram tão fortes. Então o que há de errado em “Espero que não estejam mortos”?
Stefan não se incomodou em responder, mas Damon sorriu deslumbrantemente de todos os
modos assim como virava o Porsche e dirigia para a pensão.
Ele deu um puxão na linha da roupa que mantinha Elena presa. Ela flutuava – o vestido de
noite fazendo movimentos de onda – por cima da cabeça de Bonnie – ou preferivelmente
onde deveria estar a cabeça de Bonnie. Bonnie sempre havia sido pequena e seu mal estar e
tremores a tinham em uma posição fetal. Elena podia praticamente se sentar nela.
“Oi, princesa. Linda como sempre, e não está tão mal”
Essa foi uma das piores linhas para iniciar uma conversa de sua vida, pensou desanimado.
Mas ele não estava se sentindo como ele, a transformação de Stefan o havia sobressaltado –
isso devia ser o que estava errado, decidiu.
“Da…mon”
Damon começou, a voz de Elena era lenta e duvidosa… e absolutamente linda:chocolate
gotejando docemente, mel caindo de um pente. Era em um tom baixo, estava seguro, assim
como havia sido antes da transformação e havia se convertido em um verdadeiro sonho. Para
um vampiro parecia o doce gota-gota de uma nova veia humana aberta.
“Sim anjo. Já tinha te chamado de anjo antes? Se não foi claramente um descuido”
E quando o disse soube que havia algo mais em sua voz que não havia notado antes: pureza,
a lança de pureza de um Serafim. Isso o lembrou que Elena era algo para tomar seriamente
não iluminadamente.
Te tomaria seriamente ou iluminadamente ou do modo que eu quiser, pensou, se não
estivesse tão presa no idiota do meu irmão menor.
Dois sóis violetas viraram para ele, os olhos de Elena, ela havia escutado.
Pela primeira vez em sua vida, Damon estava rodeado por pessoas mais fortes que ele e para
um vampiro o poder era tudo: bom material, situação social, um par de troféus, comodidade,
sexo, dinheiro, doces.
Isso era um estranho sentimento, não inteiramente desagradável com respeito a Elena. Ele
queria uma mulher forte, havia estado buscando uma suficientemente forte por séculos.
Mas a olhada de Elena havia o traído efetivamente seus pensamentos de volta a sua situação,
ele estaciono una frente da pensão, pegou a frágil Bonnie e flutuou pelas serpenteantes
escadas para o quarto de Stefan, era o único lugar que ele sabia que tinha banheira.
Esse era m quarto apenas para três dentro do pequeno banheiro e Damon era o que estava
carregando Bonnie. Ele abriu a torneira e a água correu pela antiga banheira de quatro
pernas, baseado em seus esquisitos sentido diziam que estava cinco graus abaixo da atual
temperatura dela. Ele tentou explicar a Elena o que estava fazendo, mas ela parecia que tinha
perdido o interesse e estava flutuando no quarto de Stefan, como em uma jaula de sininhos.
Ela estava batendo na janela fechada e depois olhando para fora da porta aberta.
Que dilema. Ou pedir a Elena que tirasse sua roupa e manter Bonnie na banheira e arriscar
que a colocasse do lado errado? Ou pedir que o fizesse e ele ficar vigiando, sem tocar-la – ao
menos que ocorresse um desastre? Além disso, alguém deve encontrar a senhora Flowers e
trazer bebidas quentes. Escrever uma nota e enviá-la com Elena? Poderiam haver mais
vitimas daqui um momento.
Depois Damon olhou nos olhos de Elena e todas as preocupações sem importância se foram.
As palavras chegaram a seu cérebro sem necessidade de incomodar-se em dizê-las.
Ajude-a, por favor!
Ele voltou ao banheiro, deixou Bonnie no espesso tapete e a tirou da carapaça como uma
lagosta. Fora sua camiseta suada, fora seu top de verão e foi para baixo. Fora seu pequeno
sutiã – um copo, percebeu tristemente se desfazendo dele tentando não olhar-la diretamente.
Mas ele não pôde evitar ver as marcas dos espinhos das árvores que estavam por todos os
lados.
Fora seu jeans e depois um pequeno contratempo porque teve que por os pés em seu colo
para tirar seus sneakers antes do jeans passar por seus tornozelos. Fora as meias.
E isso era tudo, Bonnie estava quase pelada exceto por seu próprio sangue e sua pequena
roupa íntima rosa de seda. Ele a pegou e a coloco una banheira encharcando-se no processo.
Os vampiros associavam banhos com sangue de virgens, mas só os mais louco tentavam.
A água com Bonnie na banheira ficou rosa, ele manteve a torneira aberta porque a banheira
era muito grande e depois sentou considerando a situação. As árvores haviam bombeado algo
em seu interior com as agulhas e o que seja que fora, não era bom. Isso devia sair dela, o
mais sensato seria chupar isso como se fosse veneno de cobra, mas ele estava duvidando em
fazê-lo até que estivesse seguro de que Elena não quebraria seu crânio se o encontrasse
metodicamente chupando o corpo de Bonnie no alto.
Ele teria que buscar uma melhor solução, a água ensangüentada não alcançava para esconder
o pequeno corpo de Bonnie, mas ajudava a desfocar os detalhes. Damon segurou a cabeça de
Bonnie perto da borda da banheira com uma mão e com a outra começou a espremer e
massagear a posição fora do braço.
Ele soube que estava fazendo o correto quando sentiu a essência de resina de pinheiro, era
tão espessa e pegajosa que não havia desaparecido do corpo de Bonnie, estava conseguindo
uma pequena quantidade fora de seu caminho, mas era suficiente?
Cautelosamente, olhando pela porta e movendo mecanicamente seus sentidos para cobrir seu
amplio espectro, Damon levantou a mão de Bonnie a seus lábios como se fosse dar um beijo.
Em troca, ele pegou o pulso em sua boca e surpreso do impulso que teria que morder, em
troca começou a chupar.
Ele cuspiu de imediato, sua boca estava cheia de resina, essa massagem estava longe de ser
suficiente, inclusive a sucção. Assim ele poderia conseguir um par de dúzias de vampiros e
todos atacarem ao mesmo tempo o pequeno corpo de Bonnie como sanguessugas, que
também não seria suficiente.
Ele se apoiou novamente em seus calcanhares e a olhou, esta garota fatalmente envenenada a
quem ele deu sua palavra de salvar. Pela primeira vez, ele foi consciente de que havia
chupado seu pulso, ele deu uma olhada irritada para cima e depois se encolheu tirando sua
jaqueta preta de aviador.
O que poderia fazer? Bonnie necessitava de remédios, mas não tinha idéia que remédio
especificamente e ele não conhecia a nenhuma bruxa a quem pedir ajuda. Teria a Senhora
Flowers algum conhecimento de curas? Ela daria se tivesse cura? Ou ela era só uma velha
mulher excêntrica? O que era um remédio genérico – para um humano? Ou poderia levar-la
fora com sua própria gente e deixá-los tentar com suas ciências perdidas – levar-la a um
hospital – mas eles estariam trabalhando com uma garota que havia sido possuída pelo outro
lado, por lugares obscuros que eles jamais poderiam entender.
Ausentemente ele estava esfregando uma toalha por seus braços, mãos e a camiseta preta.
Depois ele olhou a toalha e decidiu que Bonnie merecia um gole de reserva, especialmente
até que pudesse pensar no que mais fazer com ela. Ele encharcou a toalha e depois a
estendeu abaixo da água para cobrir-la desde o pescoço aos pés, porém flutuou em alguns
lugares e afundou em outros, em geral havia cumprido seu trabalho.
Ele elevou a temperatura da água novamente, mas não fez diferença, Bonnie estava sendo
agarrada na verdadeira morte, tão jovem como era. Seus velhos companheiros na velha Itália
haviam tido razão, pensou. Uma garota como esta era virginal, já não era mais uma criança,
mas ainda não era mulher. Era particularmente apropriado desde que algum vampiro pudesse
dizer que ela era virgem em ambos sentidos.
E tudo havia passado baixo de seu nariz, o atrativo, o pacote atacante, a maravilhosa técnica
e sincronização – eles haviam matado esta virgem enquanto ele estava sentado olhando, ele
havia aplaudido isso.
Lentamente por dentro, Damon pôde sentir algo crescendo, isso havia chamuscado justo
quando ele pensava na audácia dos Malch caçando seus humanos abaixo de seus nariz. Isso
nem se quer respondia a pergunta de desde quando eles eram humanos – ele supôs que era
por tudo o que haviam passado ultimamente juntos que já parecia que ele podia dispor deles,
que ele podia decidir se viveriam ou morreriam ou o que fosse que o tinha convertido no que
agora era. Essa coisa seguia crescendo quando ele pensava o modo em que os Malach
haviam manipulado seus pensamentos, o desenhando na fantástica contemplação da morte
em términos gerais, enquanto a morte em términos específicos estava a seus pés. E agora
estava alcançando níveis incendiários porque ele havia visto muitas vezes hoje. Isso
realmente era insurpotável…
…E era Bonnie…
Bonnie, que jamais havia lastimado a – a algo inofensivo por malícia. Bonnie, que era como
um pequeno gatinho que deitava em cima sem intenção de agarrar nenhuma preza. Bonnie,
com seu cabelo de morango, mas que simplesmente se via como fogo. Bonnie, a da pele
translúcida e com as delicadas enseadas violetas e estiarias veias por todo seu pescoço e no
interior de seus braços. Bonnie, quem ultimamente havia começado a olhá-lo de lado com
seus grandes olhos de menina, grandes e café abaixo de seus cílios como estrelas…
Sua mandíbula e caninos começaram a doer e sua boca estava queimando por causa da resina
venenosa. Mas tudo isso podia ser ignorado porque ele estava consumido em outro
pensamento.
Bonnie tinha pedido sua ajuda quase meia hora antes de sucumbir na escuridão.
Isso era o que necessitava se dizer, nescessitava ser examinado. Bonnie tinha chamado
Stefan – que estava muito longe e ocupado com seu anjo – mas ela tinha também chamado
Damon e lhe havia implorado por ajuda.
E ele havia ignorado. Com três dos amigos de Elena em seus pés e ele tinha ignorado sua
agonia e tinha ignorado as frenéticas súplicas de Bonnie para que não os deixara morrer.
Usualmente, este tipo de coisas o haviam feito se afastar da cidade, mas por alguma razão ele
seguia ali e seguia saboreando as amargas conseqüências de seus atos.
Damon se inclinou para trás com seus olhos fechados, tratando de não sentir o cheiro de
sangue e o úmido cheiro… de algo.
Ele franziu a cara e olhou ao seu redor. O pequeno banheiro estava limpo em todos os
cantos, nada úmido por aqui, mas o cheiro não ia.
Então ele lembrou.

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