Tudo voltou à ele, tudo: o pequeno corredor e as janelas pequenas e o úmido cheiro de livros
velhos. Isso tinha sido na Bélgica faz uns quinze anos e tinha sido uma surpresa encontrar
um livro antigo de Inglês nele que o tema seguia existente. Mas ali estava, a capa levava
óxido brilhante sem nada escrito no restante se acaso tinha chegado a ter algo. Haviam
páginas perdidas dentro então ninguém sabia o nome do autor e nem sabia se tinha sido
impresso ali. Tudo que continha – receitas ou encantamentos ou palavras mágicas – dentro
envolviam sabedoria proibida.
Damon pôde lembrar das palavras mágicas mais fáceis de todas: “Ye bloode of ye samphire
or vampyre if fair goode afa general physic for all
Maladie for mischief
Done by those who dance in the
Wood fat Moonspire”
(É algo assim: “A sangue de seu vampiro será boa psiquicamente para toda doença causada
pelas travessuras de aqueles que dançam no bosque abaixo da lua cheia”)
Certamente esses Malach haviam feito trevessuras no bosque e era o mês de lua cheia, o mês
do “solstício de verão” na língua antiga. Damon não queria deixar Bonnie e certamente não
queria que Elena visse o que ele ia fazer agora. Ainda segurando Bonnie com sua cabeça por
cima da água rosa, ele abriu sua camisa. Havia uma faca de metal e madeira que tinha no
fundo de seu bolso, ele o moveu e em um movimento rápido se corto na base da garganta.
Com abundante sangue agora, o problema seria como fazer que Bonnie bebesse. Guardando
a faca no bolso, ele levantou Bonnie da água e tratou de por perto sua boca no sangue.
Não, isso era estúpido, pensou desacostumado com culpabilidade. Ele vai ficar fria de novo e
não tem forma de fazê-la beber. Ele deixou por um lapso Bonnie de novo na água, logo tirou
a faca outra vez para fazer mais um corte: desta vez no pulso. Ele seguiu a veia que não só
estava pingando se não formando um riacho. Depois ele imbicou seu pulso na boca
entreaberta de Bonnie ajustando o ângulo de sua cabeça com a outra mão. Seus lábios em
parte estavam abertos e o sangue vermelho escuro fluía lindamente, depois ela engoliu, ainda
havia vida nela.
Isso era como estar alimentando um pequeno pássaro, pensou, tremendamente agradecido
com sua memória, sei engenho e – bem, só com ele.
Ele deslumbrou com um sorriso em nada de particular
Agora se só pudesse funcionar.
Damon mudou um pouco a posição para estar mais a vontade e esquentar a água novamente
enquanto seguia segurando Bonnie, a alimentando. Tudo – o que ele sabia – com elegância e
sem desperdiçar um movimento. Isto era divertido, isso atraía seu sentido do ridículo. Aqui e
agora, um vampiro não estava alimentando-se de um humano, mas em troca estava tentando
salvá-lo de uma morte segura o alimentando com sangue de vampiro.
Mais que isso, ele tinha seguido todo tipo de tradições humanas para tirar a roupa de Bonnie
sem comprometer sua tímida virgindade. Isso era excitante. Claro, de todos modos ele tinha
visto seu corpo, não tinha nenhum modo de evitar isso. Mas foi realmente emocionante
quando estava tentando seguir as regras, ele jamais o havia feito.
Talvez assim era como Stefan se divertia. Não, Stefan tinha Elena, que havia sido humana,
vampiro, um espírito invisível e agora aparentemente um anjo vivo se tal coisa existia. Elena
era divertida por si sozinha, ele ainda não havia pensado nela fazia minutos, esse devia ser
um Record para não passar por alto.
Melhor a chamaria, talvez a traria e explicaria como funcionava isto para que não houvesse
razão para quebrar seu crânio, talvez se veria melhor.
No instante Damon se deu conta que não podia sentir a áurea de Elena no quarto de Stefan.
Mas antes que pudesse investigar houve uma batida e depois passos com muita força e
depois outra batida muito mais perto, depois a porta do banheiro foi aberta com um coice
pelo Incomodado Advogado Teimoso…
Matt avançou ameaçante fazendo uma confusão com seus pés e olhando para baixo para
desenrolados. Sua bochechas bronzeadas estavam como o atardecer, ele estava segurando o
pequeno sutiã rosa de Bonnie, ele o deixou cair como si o tivesse mordido e o pegou
novamente e o virou para Stefan que tinha entrado, Damon olhou entretido.
“Como você os mata, Stefan? Você pode segurá-lo enquanto – sangue? Ele estava se
alimentado com seu sangue!” Matt se interrompeu, olhando como se pudesse atacar Damon
só ele, má idéia, pensou Damon.
Matt fechou seus olhos, confrontando o monstro, pensou Damon ainda mais entretido “Deixa
ela…ir” Matt falou lentamente, provavelmente transmitindo uma ameaça, mas isso soava,
Damon pensou, como se ele acreditasse que Damon tivesse uma falha mental.
Mortalmente gago fanfarrão, Damon reflexionou, mas ele… “Mutt” tinha dito em voz alta
sacudindo sua cabeça ligeiramente. Talvez, pensou, isso o lembraria no futuro.
“Mutt? Como você me chamou – ? Deus, Stefan me ajude a matá-lo, por favor! Ele matou
Bonnie” As palavras se derramaram a jatos então Damon viu tristemente que seu último
acrônimo tinha queimado.
Stefan estava surpreendentemente calmo, ele puxou Matt para trás e disse “Vai sentar com
Meredith e Elena” em um modo que não era uma sugestão, depois virou para seu irmão
“Você não bebeu dela” essa não era uma pergunta.
“Beber veneno? Não é meu tipo de diversão, pequeno irmão”
Um canto da boca de Stefan parecia estranha, ele não respondeu, mas simplesmente olhava
Damon com olhos de… cumplicidade, Damon estava indiguinado.
“Eu disse a verdade!”
“Vai começá-lo como hobby?”
Damon começou a liberar Bonnie sabendo que a deixando cair na água ensangüentada seria a
forma de afastar-se desse lixeiro, mas…
Mas ela era como um pequeno passarinho, ela tinha engolido suficiente de seu sangue que se
bebesse mais começaria a mudar seriamente. E se a quantidade de sangue que lhe havia dado
não era suficiente simplesmente não seria o remédio em primeira estância. Além disso, o que
faz milagres já não estava aqui.
Ele fechou a ferida de seu braço o suficiente para que parasse de sangrar e começar a falar…
E a porta se abriu de novo.
Desta vez era Meredith e além disso tinha o sutiã de Bonnie, os dois tremeram. Meredith era,
pensou Damon, uma pessoa aterrorizante. Pelo menos ela tomou seu tempo, o que Mutt não
havia feito, para olhar a roupa no chão. Ele disse a Stefan “Como ela está?” o que também
Mut não tinha feito.
“Ela vai ficar bem” disse Stefan e Damon estava surpreso de se sentir… não aliviado, se não
satisfeito pelo seu bom trabalho. Além disso, ele havia invadido a briga de Stefan. Meredith
respirou fundo e fechou seus olhos tremendo brevemente. Quando o fez todo seu rosto
resplandeceu. Talvez ela esteja orando, haviam passado séculos que Damon havia orado e
jamais lhe haviam respondido sua orações.
Depois Meredith abriu seus olhos, tremeu e voltou a ficar assustada, ela pegou a pilha de
roupas que havia no chão e disse “ O feito que isto já não está no corpo de Bonnie vai ser um
problema”
Ela balançou o agora infame sutiã de Bonnie como uma bandeira.
Stefan estava confuso. Como não podia entender o grande problema com a lingerie perdida?
Damon se perguntou. Como alguém poderia ser tão… tão bobo e pouco observador?
“Você quer vim ver?”
“Sim, quero”
Ele permaneceu atrás enquanto ela chegava perto da banheira, imergindo sua mão na água
quente e depois moveu um pouco a toalha. Ele a escutou respirar aliviada.
Quando ele desviou o olhar ela disse “Você tem sangue na boca” seus olhos escuros mais
pretos do que nunca.
Damon estava surpreso, ele não havia ido e perfurado a ruiva e depois havia esquecido de
limpar, ou sim? Mas depois ele soube a razão.
“Você tentou chupar o veneno, certo?” disse Stefan lhe passando uma toalha branca. Damon
se limpou o lado que Meredith tinha visto e deixando uma macha de sangue sem
surpreendesse de que sua boca estivesse queimando. Esse veneno era muito asqueroso,
porém não afetava os vampiros igual que os humanos.
“E tem sangue na sua garganta” Meredith continuou
“Uma experiência fracassada” Damon disse e encolheu seus ombros
“Então você cortou seu pulso, muito atento”
“Para um humano, talvez. Terminou a conferência de imprensa?”
Meredith se acalmou e ele pôde ler sua expressão então rio internamente. Extra! Extra!
Assuste Meredith!
Ele sabia como se via aquele a que queriam rachar a cabeça de Damon.
Meredith se levantou “Se tem algo que possa trazer para que sua boca deixe de sangrar?
Algo de beber, talvez?”
Stefan só se via afetado, o problema de Stefan – bem, uma parte de seus muitos problemas –
era que pensava que beber era pecado, até que só falar disso era.
Talvez era mai divertido desse jeito, as pessoas gozavam mais do que creiam que era pecado,
inclusive os vampiros. Como faz para voltar ao passado onde tudo era pecado? Porque ele
tristemente estava longe de estar divertido.
Quando deu as costas, Meredith estava com menos medo. Damon se arriscou para responder
algo sobre o que poderia beber.
“Você, querida… você, querida”
“Muitas queridas” Meredith disse misteriosamente e Damon pôde decifrar que ela
simplesmente estava pontuando a lingüística e não falando da vida privada, ela foi com o
sutiã viajante.
Agora Stefan e Damon estavam sós, Stefan chegou perto com seus olhos longe da banheira.
Você perde muito, palerma, pensou Damon. Essa era a palavra que ele havia buscado antes,
palerma.
“Você fez muito por ela” disse Stefan e parecia ser tão difícil ver Damon como a banheira,
ele viu um muro.
“Você disse que ia me bater se não fizesse, nunca me importei com as brigas” ele sorriu para
Stefan enquanto o olhava mas depois virou.
“Você foi ao chamado do dever”
“Com você, pequeno irmão. Não se sabe quando o dever termina. Me diz como se vê o
infinito?
Stefan subiu o olhar “Pelo menos você não é a classe de arruaceiro que aterroriza quando
tem oportunidade”
“Você está me convidando a ‘dar um passo para fora’ como ele deram?”
“Não, estou te cumprimentando por ter salvo a vida de Bonnie”
“Não tive outra opção. A propósito. Como você se arrumou para curar Meredith e a – a…
Como fez?”
“Elena os beijou. Você não percebeu que ela tinha ido? Eu os trouxe e Elena desceu e
respirou em suas bocas para curar-los. Pelo que vejo já está passando de um espírito para
uma humana completamente, acredito que tomará outro par de dias vendo o progresso que
está tendo até agora”
“Pelo menos está falando. Não muito, mas você pode perguntar por tudo” Ele estava
lembrando a visão no Porsche com o capô para baixo e Elena se mexendo como um balão
“Esta pequena ruiva não falou uma palavra” Damon protestou e depois encolheu seus
ombros “A mesma diferença”
“Porque Damon? Porque só não admite que se preocupa por ela, ou ao menos o suficiente
para manter-la viva – e nem sequer abusar dela? Você sabia que ela podia perder sangue…”
“Era uma experiência” Damon explicou dolorido. Agora tudo tinha terminado, Bonnie podia
acordar ou dormir, morrer ou viver no braços de Stefan – não nos seus. Ele estava úmido,
incomodo e muito longe de seu alimento desta noite, sua boca doía. “Pega sua cabeça agora”
disse bruscamente “To indo, você e Elena e… Mutt podem terminar – ”
“Seu nome é Matt, não é difícil de esquecer”
“É se não estiver nem um pouco interessado nele. Tem muitas senhoritas nesta zona para ter
ele como última opção de alimento”
Stefan bateu fortemente no muro, seu punho quebrou o antigo gesso “Demônios, Damon.
Isso não tudo o que os humanos são”
“Isso é tudo que peço deles”
“Você não pede, esse é o problema”
“Era um eufemismo, é tudo que planejo tomar deles, então certamente é tudo que interessa.
Não tente acreditar que é algo mais, não há ponto em encontrar evidências de uma mentira”
O punho de Stefan voou no alto, era seus punho direito e era do lado no qual estava
segurando Bonnie então ele não podia fugir como sempre fazia. Ela estava inconsciente, ela
poderia tomar um monte de água e morrer imediatamente. Quem sabia destes humanos e
especialmente quando estavam envenenados?
Em seu lugar, ele se concentrou em enviar todo seu escudo do lado direito de seu queixo, ele
achava que poderia receber um soco, inclusive do novo e melhorado Stefan sem deixar de
segurar a garota – inclusive se Stefan quebrasse sua mandíbula.
O punho de Stefan se deteve a poucos milímetros da cara de Damon.
Houve uma pausa, os dois irmãos se olharam a só dois passos de distancia.
Stefan respirou fundo e deu um passo para trás “Agora vai admitir?”
Damon estava verdadeiramente confuso “Admitir o quê?”
“Que você se preocupa com eles. O suficiente para preferir um soco do que Bonnie cair em
baixo da água”
Damon o olhou fixamente, logo começou a rir e se encontrou não podendo parar.
Stefan o olhou de volta, depois fechou seus olhos e virou com dor.
Damon seguia soltando risadinhas “E você acre - acredita que eu me preocupo por uma
pequena hu-hu-hu…”
“Então porque fez?” disse Stefan fatigado.
“Ca-ca-capricho. Te di-disse, só jajajaja…” Damon colapsou, por um lado por falta de
alimento e por outro por suas variadas emoções.
A cabeça de Bonnie afundou.
Os dois vampiros se lançaram por ela se dando uma cabeçada quando chocaram no centro da
banheira, os dois se afastaram aturdidos.
Damon já não estava mais rindo, ele estava lutando como um tigre para tirá-la fora da água e
Stefan também e com seus novos reflexos ia ganhar. Mas era como Damon havia pensado à
uma hora antes – nenhum dos dois estava cooperando para tirar a garota, cada um estava
tentando por sua conta e o outro impedia.
“Fique longe do meu caminho egoísta” Damon grunhiu quase gritando.
“Você não se importa um demônio com ela. Você fique longe de mim –”
Houve algo como um gêiser e Bonnie pulou para cima sozinha, cuspiu e chorou “O que está
acontecendo?” em um tom que derretia qualquer coração de pedra.
O que eles fizeram, contemplar seu pequeno pássaro flutuando enquanto estava colocando a
toalha para ela instintivamente, com seu cabelo de fogo amassado em sua cabeça e seus
grandes olhos café entra os fios de cabelo, algo encheu em Damon, Stefan correu para fora
para dar aos outros as boas noticias e por um momento ficaram só os dois: Damon e Bonnie.
“Estou horrível sabe” disse Bonnie dolorida enquanto cuspia mais água.
“Eu sei” disse Damon a olhando fixamente. A nova coisa que ele estava sentindo em sua
alma ante a pressão era quase demasiado para suportá-lo. Quando Bonnie disse “Mas estou
viva!” com uma abrupta mudança de humor de 180 graus, seu rosto com forma de coração
corou de alegria. O orgulho feroz que Damon sentiu em resposta era intoxicante. Ele e só ele
havia a trazido de volta da morte gelada, seu corpo envenenado tinha sido curado por ele; era
eu sangue a que havia dissolvido e dispersado as toxinas, seu sangue –.
E as coisas que estavam enchendo estourou.
Ali estava, para Damon, era uma palpável se não audível fenda da pedra que cercava sua
alma a que tinha se aberto e da que uma grande peça estava caindo.
Com algo entre ele cantando, ele agarrou Bonnie sentindo a toalha encharcada através de sua
camisa e sentindo o pequeno corpo de Bonnie atrás da toalha. Definitivamente virgem e não
uma criança, pensou enjoado, o que fora que estivesse escrito como tamanho nesse infame
pedaço de nylon rosa reclamava. Ele a agarrou como se necessitasse seu sangue – como se
estivesse em baixo de um terremoto e soltá-la significaria perder-la.
Seu pescoço lhe doía ferozmente, mas mais fendas estavam propagando por toda sua alma e
estava a ponto de explodir completamente deixando sair o Damon que tinha dentro – e ele
estava muito bêbado de orgulho e alegria, sim, alegria de cuidar. As fendas estavam se
estendendo em todas as direções, peças da pedra voando…
Bonnie o empurrou para trás.
Ele tinha uma força surpreendente para ser alguém tão pequena, ela se afasto completamente
de seus braços, sua expressão havia mudado radicalmente outra vez: agora seu rosto só
mostrava medo e desesperação – e sim, repugnância.
“Ajuda! Alguém que me ajude, por favor!” seus olhos café estavam grandes e agora estava
branca outra vez.
Stefan estava dando voltas, ele só viu que Meredith viu se lançando a seus baços desde o
outro quarto, ou o que Matt viu tentando olhar entre o pequeno e cheio banheiro: Bonnie
ferozmente agarrando a toalha tratando de se cobrir e Damon ajoelhado no banheiro e sua
cara sem nenhuma expressão.
“Por favor ajuda. Ele me escutou quando chamei – eu o pude sentir no outro lado – mas ele
só olhou. Ele ficou nos olhando morrer. Ele queria a todos os humanos mortos com nosso
sangue correndo e com passos em algum lugar. Por favor, tirem ele perto de mim!”
Então, a pequena bruxa era mais competente do que havia imaginado. Era inusual que
alguém estivesse recebendo suas transmissões – aí você tem a reação – para identificar que o
indivíduo tenha talento. Ela era talentosa, seu pássaro… não, não seu pássaro, não com ela o
olhando com mais ódio do que Bonnie podia manejar.
Houve um silêncio, Damon tinha a oportunidade de negar. Mas porque me incomodar?
Stefan estaria disposto a encontrar a verdade, talvez Bonnie também.
A repulsão estava voltando de cara a cara como se estivesse ferindo.
Agora Meredith estava ao seu lado apressada, levava outra toalha. Ela tinha uma espécie de
bebida quente em sua outra mão – cacau, pelo cheiro. Era o suficiente quente para ser uma
arma efetiva – não havia modo de esquivar isso, não para um vampiro cansado.
“Aqui” lhe disse a Bonnie “Você está a salvo. Stefan está aqui, eu estou aqui, Matt está aqui.
Toma esta toalha, a vamos colocar em suas costas”.
Stefan estava quieto olhando tudo isto – não, olhando seu irmão. Agora, seu rosto se
endureceu com finalidade, ele disse uma palavra.
“Fora”
Despedido como um cachorro, Damon agarrou atento sua jaqueta e tinha desejado ter
encontrado também seu sentido de humor. Os rostos ao seu redor eram os mesmos, eles
poderiam ser entalhados em pedra.
Mas não uma pedra tão dura como a que estava se reparando novamente em sua alma, a
pedra era extraordinariamente rápida para reparar-se – e uma capa extra havia sido anexa,
como a capa de uma pérola mas não era de perto tão linda.
Suas caras seguiam iguais no que Damon tentava sair do pequeno quarto onde havia muitas
pessoas. Alguns deles estavam falando, Meredith e Bonnie, Mutt – não, Matt, derramando
todo seu ácido de ódio… mas Damon na realidade não escutava as palavras. Ele podia
cheirar muito sangue ali, cada um tinha suas próprias feridas. Suas essências individuais –
diferentes bestas no rebanho – o fechando. Sua cabeça estava dando voltas, ele tinha que sair
dalí ou ele ia pegar o personagem mais perto e deixá-lo seco. Agora estava mais que
enjoado, estava quente, muito… sedento.
Muito, muito sedento. Ele tinha trabalhado muito tempo sem beber e agora estava rodeado de
prezas, o estavam rodeando. Como poderia deter-se de atacar algum deles? Sentiria falta de
algum realmente?
Então ali estava a quem não tinha visto ainda e que não queria ver, ser testemunha de como
os adoráveis traços de Elena se mexiam na mesma mascara de repulsão que tinha visto nas
outras caras seria… desagradável, pensou, por fim seu velho sentido de objetividade havia
voltado.
Mas não podia evitar, enquanto Damon saia do banheiro Elena estava justo na frente dele
flutuando como uma borboleta grande. Seus olhos desenharam exatamente o que ele não
queria ver: sua expressão.
Os traços de Elena não eram como os demais, ela se via preocupada, desgostosa, mas não era
o mesmo ódio que mostravam os outros rostos.
Ela inclusive falou em esse estranho discurso mental que não era, de algum modo, telepática,
mas que a deixava comunicar-se de dois jeitos ao mesmo tempo.
“Da-mon”
Diga à eles sobre os Malach, por favor.
Damon só levantou uma sobrancelha para ela. Falar a um feixe de humanos sobre ele? Por
acaso ela era ridícula deliberadamente?
Ademais, os Malach na realidade não haviam feito nada. Eles tinham o distraído alguns
momentos, isso era tudo. Não havia ponto em culpar os Malach quando todos tinham tirado
suas próprias conclusões em poucas palavras. Ele se perguntou se Elena tinha alguma noção
do conteúdo de quando estava sonhando acordado.
“Da-mon”
Posso ver-lo. Mas continua, por favor…
Oh, bem. Talvez os espíritos estavam acostumados a vê-los todos como roupa suja. Elena
não respondeu a esse pensamento, então ele foi deixado na escuridão.
Na escuridão, no qual ele estava acostumado, de onde ele tinha vindo. Eles podiam ir em
caminhos separados, os humanos a suas secas e aconchegantes casas e ele numa árvore no
bosque. Elena estaria com Stefan, com certeza.
Com certeza.
“Nestas circunstâncias, não vou dizer Au Revoir” disse Damon sorrindo enjoadamente para
Elena que o olhou gravemente “Vamos dizer ‘Adeus’ e deixar assim”.
Não houve resposta dos humanos.
“Da-mon” Elena agora estava chorando.
Por favor, por favor
Damon saiu a escuridão
Por favor…
Esfregando o pescoço, ele se foi.
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