Stefan se surpreendeu de encontrar a Senhora Flowers os esperando quando chegaram do
piquenique. E também inusualmente, ela tinha algo que dizer que não tinha nada que ver
com o jardim.
“Você tem uma mensagem lá em cima” disse sacudindo sua cabeça nas estreitas escadas
“Veio de um jovem de cabelo escuro, ele não se permitiu uma palavra comigo, só perguntou
onde deixar a mensagem”
“Garoto de cabelo escuro? Damon?” perguntou Elena.
Stefan sacudiu sua cabeça “Porque iria querer me deixar uma mensagem?”
Deixou Elena e a Senhora Flowers e subiu com toda pressa pelas escadas zigzagueantes. Lá
em cima encontrou um pedaço de papel em baixo de sua porta.
Era um cartão de ‘Pensando em você’ sem nome. Stefan que conhecia seu irmão sabia que
não tinha pagado por ela com dinheiro ao menos. Dentro, com uma letra grossa de caneta
preta estavam as palavras:
NÃO NECESSITO DISTO.
ACHO QUE A SÃO STEFAN PODERIA.
NOS VEMOS ESTA NOITE NA ÁRVORE
ONDE OS HUMANOS SE ACIDENTARAM
NÃO MAIS TARDE DAS 4:30 AM
TE DAREI UMA EXCLUSIVA.
D.
Isso era tudo… exceto por uma página de internet
Stefan estava a ponto de atirar no cesto de lixo quando a curiosidade o atacou, foi direto ao
computador entrando na página e olhou. Por um momento nada aconteceu, depois em uma
letra muito cinza apareceu a tela branca. Para os humanos só veriam uma tela em branco,
mas para os vampiros, com sua visão mais aguda, o cinza no branco era tênue, mas claro.
Cansado desse lápis-lazúli?
“Você que ruma férias no Havaí?
Doente desse velho líquido de alimento?
Venha e visita Shi no Shi.
Stefan começou a fechar a página mas algo o deteve. Se sentou e olhou fixamente o discreto
aviso debaixo do poema antes de escutar Elena na porta. Rapidamente desligou o
computador e foi ajudá-la com as coisas do piquenique. Não lhe disse nada sobre a nota nem
a página da internet, mas conforme a noite avançava ele pensava mais e mais.
“Oh, Stefan, você vai quebrar minhas costelas! Me deixou sem respiração!”
“Desculpe, precisava te abraçar”
“Bem, eu também precisava te abraçar”
“Obrigada, anjo”
Tudo estava em silêncio no quarto de teto alto. Uma janela estava aberta deixando entrar a
luz da lua. No céu, inclusive a lua parecia se mover sigilosamente e o brilho da lua continua
no piso de madeira.
Damon sorriu, tinha tido uma comprida tarde de descanso e agora ia ter uma noite
interessante.
Chegar na janela não era tão fácil como tinha pensado, quando chegou em forma de um
grande corvo esperava balançar-se na soleira da porta e mudar à forma humana para abrir a
janela. Mas a janela tinha uma armadilha, estava conectada pelo poder de um dos que
dormiam. Damon estava desconcertado e tentando enquadrar-se com brutalidade, com medo
de por alguma tensão nessa fraca conexão, quando algo chegou perto tremulante.
isso o olhava como nenhum corvo respeitável que houvesse registrado em algum livro de
ornitologia, era o suficientemente suave e brilhante, mas suas asas tinham escarlate nas
pontas e tinha olhos brilhantes e dourados.
‘Shinichi’ perguntou Damon
‘Quem mais?’ Veio a resposta assim como os olhos de focaram nele. ‘Vi que você tinha um
problema, mas se pode concertar. Vou deixar mais profundo seu sono para que possas
quebrar a conexão’.
‘Não’ refletiu Damon. ‘Se você tocar um dos dois Stefan…’
A resposta chegou disparada. ‘Stefan é só um garoto, lembra?, acredite. Você acredita em
mim, verdade?’
E tudo funcionou como a ave com cores demoníacos disse. Os adormecidos estavam mais
profundamente adormecidos.
Um momento depois se abriu a janela e Damon se transformou e entrou. Seu irmão e… e
ela… a que sempre tinha que olhar… ela estava deitada dormindo, seu cabelo dourado sobre
o travesseiro e sobre o corpo de seu irmão.
Damon rolou seus olhos rapidamente. Tinha um médio e antiquado computador na mesa em
um canto. Foi nele e sem duvidar o ligou, os dois na cama não se moveram.
Arquivos… aha, Diário, que nome tão original. Damon o abriu e examinou o conteúdo.
Querido Diário
Esta manhã acordei e adivinha sou eu de novo, já ando, falo, bebo, molho a cama (Bem
não o fiz, mas sei que o faria se quisesse)
Estou de volta.
Há sido uma viagem ao inferno.
Eu morri, querido diário, sério morri e depois morri como vampiro. E não espere que
descreva o que aconteceu nesse tempo-sério, teriam que estar ali.
O importante era que tinha ido, mas agora estou de volta outra vez, e oh, querido amigo
que guardaste meus segredos desde o jardim… estou tão feliz de estar de volta.
No lado do débito, nunca vou poder viver com mina tia Judith e Meggie outra vez, elas
pensam que estou ‘descansando em paz’ com os anjos. No lado do crédito, posso viver com
Stefan.
Essa é a compensação a tudo que vivi, não sei como compensar aqueles que estiveram na
porta do inferno. Oh, estou cansada e posso dizer também e ansiosa por uma noite com
meu amor.
Estou muito feliz, tivemos um bom dia, rindo e nos amando e olhando a cada uma das
caras de meus amigos quando me viram (e não louca, que era como estava atuando nesses
últimos dias. Honestamente acharias que os Grandes Espíritos no céu puderam me deixar
com mina estrutura toda em ordem. Oh, bem)
Te adoro
Elena
Os olhos de Damon roçaram as linhas impacientemente, estava procurando algo um pouco
diferente. Oh, sim algo como isto:
Minha querida Elena
Sabia que você ia ver isto cedo ou tarde, esperava que nunca tivesses que ver. Se você está
lendo isto, então Damon é um traidor ou algo mais saiu terrivelmente mal.
Um traidor? Isso parece um pouco forte, Damon pensou, doeu, mas queimou intensamente
desejando acabar com sua tarefa.
Vou esta noite ao bosque falar com ele se não voltar, saberás que esperar e onde começar
a procurar.
A verdade é que na realidade não entendo a situação. Hoje cedo Damon me enviou um
cartão com um endereço de web. Coloquei o cartão entre o travesseiro, amor.
Oh, demônios, pensou Damon. Vai ser difícil conseguir esse cartão sem acordá-la, mas tinha
que fazer.
Elena segue esse endereço de web. Você tem que hesitar com os controles de luminosidade
porque foi criado só para olhos de um vampiro. O que parece que ali diz é que há um
lugar chamado Shi no Shi literalmente traduzido é Morte da Morte, onde eles podem
apagar o curso do que esteve me seguindo por quase meio milênio. Usam magia e ciências
combinadas para devolver os vampiros a serem humanos, homens e mulheres.
Se podem fazer isso, Elena, poderíamos estar juntos como as pessoas normais vivem. Isso
é tudo o que peço da vida.
O quero, quero ter a oportunidade de respirar com você, de comer como humano.
Mas não se preocupe, só vou falar com Damon disto. Não tem que me pedir que fique, eu
jamais iria com tudo o que está acontecendo em Fell’s Church agora. É muito perigoso
para você, especialmente com seu novo sangue e áurea.
Acho que estou confiando mais em Damon do que deveria, mas só posso estar seguro de
algo: ele nunca te machucará, ele te ama, como o faria?
Ainda acho que tenho que ir vê-lo, em uma particular vala no bosque, então veremos o
que acontece.
Como disse antes, se ler esta carta é que algo saiu drasticamente mal. Se defende, amor.
Não tenha medo, acredite em você e acredite em seus amigos, eles podem te ajudar.
Eu acredito no sentido de que Matt te defende, o critério de Meredith e a intuição de
Bonnie, diga a eles que lembrem.
Espero que nunca leias isto.
Com todo meu amor, coração, alma
Stefan
P.S: Só no caso, tem $20.000 em notas de cem dólares em baixo da segunda tábuas do
chão ao lado da cama. Agora a cadeira de balanço está em cima, vai ver a fenda quando
mover a cadeira.
Cuidadosamente Damon apagou as palavras no arquivo. Então com o canto de sua peculiar
boca, cuidadosamente escreveu novas palavras com um significado diferente. Ele as leu
outra vez e sorriu brilhantemente, ele sempre gostou de escrever, não tinha treinamento
formal , mas sabia que tinha um dom para isso.
E se foi o Passo Um consumado, pensou Damon guardando suas palavras em vez das de
Stefan.
Então, sem barulho andou para onde Elena estava dormindo de conchinha com Stefan na
cama estreita.
Agora o Passo Dois.
Lentamente, muito lentamente Damon deslizou seus dedos em baixo do travesseiro onde
estava a cabeça de Elena. Pôde sentir o cabelo de Elena derramando-se em baixo da lua e a
dor que despertou foi mais em seu peito que em seus caninos. Com seus dedos em baixo do
travesseiro, procurou algo suave.
Elena murmurou no sonho e de repente se deu a volta, Damon quase salto unas sombras mas
os olhos de Elena estavam fechados e seus cílios pintado crescendo em suas bochechas.
Ela estava lhe dando a cara agora, mas estranhamente Damon não se encontrou traçando as
veias azuis de sua clara e suave pele. Ele se encontrou olhando fixamente esfomeado de seus
lábios delicadamente separados. Eles eram… quase impossíveis de resistir. Inclusive
dormindo eram da cor de pétalas rosas, um pouco úmidos e separados desse modo…
Poderia fazer rápido, ela jamais saberia. Eu poderia, eu sei que poderia, esta noite me sinto
invencível.
Assim como se agachava nela, seus dedos tocaram o cartão.
Isso pareceu sacudir-lo de seu mundo de sonhos. Que estava pensando? Arriscar tudo, seus
planos por um beijo? Já teria muito tempo para beijos e muitas coisas mais importantes,
depois.
Deslizou o cartão de baixo do travesseiro e o guardou em seu bolso.
Depois se converteu em corvo e desapareceu pela janela.
Stefan tinha desde muito tempo aperfeiçoado a arte de dormir até que o necessitara, depois
acordar. Ele o fez agora, olhando o relógio que tinha na toalha de mesa na mesa que eram
4AM, exatamente.
Não queria acordar Elena.
Se vestiu sem fazer barulho e saiu pela mesma janela que tinha saído seu irmão só que como
um falcão. Em algum lugar, estava seguro que Damon estava sendo manipulado por alguém
usando magia para fazer-lo sua marionete. E Stefan, ainda sortido do sangue de Elena, sentia
que tinha a força para os deter.
O cartão de Damon o tinha levado deliberadamente a árvore onde os humanos tinham batido.
Damon também devia querer lhe dar continuidade revestindo essa árvore até que o
manipularam seus fantoches.
Ele voou se desviando e antes de quase provocar um ataque de coração a um rato parando
em baixo antes de voltar a voar.
E então no ar, assim como via a evidencia do carro contra a árvore, ele mudou de um
glorioso falcão para um jovem de cabelo escuro, pele branca e olhos verdes intensos.
Ele hiperventilou, claro como um copo de neve, desceu ao chão e deu uma olhada em todas
as direções usando seus sentidos de vampiro para examinar a área. Não pôde sentir nenhuma
armadilha, nem animosidade, só as marcas da terrível luta na árvore. Ele subiu como um
humano na árvore, por ele corria o poder psíquico de seu irmão.
Ele não era hostil enquanto subia o cedro no que tinha estado seu irmão enquanto ocorreu o
acidente aos seus pés. Tinha muito sangue de Elena correndo pelo seu corpo para estar
enojado, mas era consciente de que a área era particularmente fria, algo estava o mantendo
assim, porque? Já tinha reclamado os rios e bosques que corriam por Fell’s Church. Então
porque permanecer aqui sem avisá-lo?, o que seja que fora teria que se apresentar ante ele
eventualmente se queria ficar em Fell’s Church. Por que esperar? Se perguntou enquanto se
agachava no galho.
Sentiu a presença de Damon acercando-se com seus sentidos, coisa que não fazia antes da
transformação de Elena e se manteve. Correu até o tronco e olhou ao exterior, podia sentir
Damon acercando-se rapidamente, mais e mais rápido, mais e mais forte e então quando
Damon devia estar perto dele, não estava.
Stefan franziu a cara
“Sempre convém olhar para cima, pequeno irmão” disse uma voz encantadora de cima dele e
então Damon que tinha subido na árvore como um lagarto, se agachou e aterrizou no galho
de Stefan.
Stefan não disse nada simplesmente examinou seu irmão mais velho, depois disse “Você está
de bom humor”
“Tive um dia esplêndido” disse Damon “Posso as nomear? A garota da loja de lembranças…
Elizabeth, minha querida amiga Damaris, a que seu marido trabalha em Bronston, uma
pequena jovem Teresa que é voluntária na biblioteca e…”
Stefan suspirou “As vezes acho que você pode lembrar o nome de cada garota das que se
alimentou em sua vida, mas você esquece meu nome regularmente”
“Bobeira… pequeno irmão. Agora que Elena induvidavelmente te explicou o que aconteceu
quando tentei salvar sua pequena bruxa Bonnie, sinto que você me desse uma desculpa”
“E desde que me enviaste uma note que só posso interpretar como provocadora, em sério
sinto que você me deve uma explicação”
“Desculpas primeiro” soltou Damon e depois em um largo tom de sofrimento “Estou seguro
que você pensa que é mal, tínhamos prometido quando Elena morreu que estarias me
vigiando para sempre. Mas parece que você nunca soube que eu tinha prometido o mesmo e
não sou exatamente um tipo protetor. Agora que ela não está morta talvez deveríamos
esquecer”
Stefan suspirou novamente “Está bem, está bem. Desculpa, fiz mal, não devia ter te
expulsado. Suficiente?”
“Não estou seguro se essa desculpa é verdadeira. Tenta mais uma vez com sentido”
“Damon, em nome de Deus, do que se trata a página da internet?”
“Oh, achei que eles eram muito inteligentes, arrumaram as cores para que só os vampiros ou
bruxos pudessem ler e os humanos só veriam um tela branca”
“Mas como você a encontrou?”
“Te direi num momento. Mas só pensa, pequeno irmão: Você e Elena em sua perfeita lua de
mel, dois humanos mais em um mundo de humanos. Quanto mais cedo que for, mais cedo
cantarás ‘Ding dong, o cadáver está morto!’”
“Continuo querendo saber como achou esse endereço”
“Tá, admito: ultimamente estou aderindo á tecnologia. Tenho meu próprio lugar de internet
e um garoto muito colaborador me conectou para ver se na realidade eu sentia as coisas que
estava dizendo ou se só era um frustrado idealista, acho que a descrição encaixa em você”
“Você, numa web? Não acredito”
Damon o ignorou “Passei a mensagem porque na verdade ouvi falar desse lugar Shi no Shi”
“A morte da morte, diz”
“Assim foi como traduziu para mim” Damon deu um sorriso de mil watts, entediado por
dentro até que Stefan virou sentindo-se como exposto ao sol sem sua lápis-lazúli.
“O que importa” disse Damon “É que convidei pessoalmente o garoto para que te explique”
“Você fez o quê?”
“Ele deverá chegar exatamente às 4:44. Não me culpe pela hora, é algo especial para ele”
E então como um pequeno escândalo e certamente um poder que Stefan não pôde decifrar
algo chegou na árvore deles e desceu até o galho onde eles estavam conversando.
Era sem dúvida um garoto jovem, com cabelo preto com pontas de fogo e serenos olhos
dourados. Assim como Stefan se pendurou nele, ele esticou seus braços em sinal de defesa e
derrota.
“Quem demônios é você?”
“Sou o demônio Shinichi” disse o garoto facilmente “Mas como disse a seu irmão, as
pessoas só me chamam de Shinichi. Claro, te escapou”
“E você sabe o que é Shi no Shi”
“Ninguém sabe acerca disso. É um lugar e uma organização, sou um pouco parcial sobre isso
porque” Shinichi estava envergonhado “Bem, acho que é como ajudar as pessoas”
“E agora você quer me ajudar”
“Se verdadeiramente você quer ser um humano… conheço um modo”
“Só vou deixar os dois conversando, posso?” disse Damon “Três é demais e mais nesse
galho”
Stefan o olhou acidamente “Se tem a mesma intenção de ir a pensão…”
“Com Damaris me esperando? Honestamente, pequeno irmão” e Damon mudou de forma de
corvo antes que Stefan o fizera prometer.
Elena virou na cama procurando automaticamente um corpo a seu lado. O que seus dedos
encontraram em troca foi um frio e um buraco da forma de Stefan “Stefan?”
O amado, eles estavam em tal sintonia que era como ser uma só pessoa, ele sempre sabia
quando ela estava acordada, ele provavelmente devia ter ido pelo seu café da manhã. A
Senhora Flowers sempre tinha comida quente para ele quando descia (mais uma prova de
que era uma bruxa das brancas) e Stefan subia com a bandeja.
“Elena” ela disse provando sua velha voz e se ouvindo “Elena Gilbert, garota, você teve
muitos café da manhã na cama”
“Está bem” disse ainda em voz alta “Começa com levantar e respirar, depois se esticar” tudo
o que, pensou, poderia ficar pro lado quando Stefan chegasse.
Mas Stefan não chegou, nem quando ela terminou uma hora completa de rotina.
E ele também não vinha pelas escadas com uma xícara de chá.
Onde estava?
Elena olhou pela pequena janela e viu a Senhora Flowers lá em baixo.
O coração de Elena tinha começado a bater forte desde que estava fazendo aeróbica e ainda
não tinha se acalmado. Pensou que era quase impossível começar uma conversa com a
Senhora Flowers desse jeito “Senhora Flowers?”
E surpresa de surpresas, a senhora deixou de pendurar um lençol no varal e olhou para cima
“Sim, Elena querida?”
“Onde está Stefan?”
O lençol se moveu com o ar e fez desaparecer a Senhora Flowers e quando voltou a ficar
parado já tinha desaparecido.
Mas Elena tinha os olhos na cascata da roupa que seguia ali “Não se vá!” gritou e se colocou
com presa um jeans e sua nova blusa azul. Então saltando pela escada chegou ao quintal dos
fundos.
“Senhora Flowers!”
“Sim, Elena querida?”
Elena só conseguia vê-la entre os lençóis brancos se balançando com o vento “A Senhora viu
Stefan?”
“Não nesta manhã, querida”
“Para nada?”
“Acordei ao amanhecer, seu carro tinha ido e não voltou”
Agora o coração de Elena bateu seriamente, ela sempre tinha tido medo de algo como isto.
Ela respirou e voltou correndo pelas escadas sem parar.
Nota, nota…
Ele jamais ia sem deixar uma nota e não tinha notas no travesseiro, então pensou em seu
travesseiro.
Suas mãos procuraram freneticamente nos travesseiros, primeiro as virou, porque só queria
ver uma nota ali e porque tinha medo do que esta dissera.
Por último, quando estava claro que não tinha nada nos travesseiros, tirou os lençóis, os
sacudiu e ficou na brancura do momento, depois arrumou a cama com a esperança de que
tivesse caído atrás do da cabeceira.
De algum modo ela sentia que se continuasse buscando ia encontrar. No final ela moveu a
cama e olhou os lençóis brancos fixamente acusando-as, correndo suas mãos freqüentemente
em cima delas.
E isso devia ser bom, porque isso queria dizer que Stefan não tinha ido a nenhum lugar
exceto porque deixou o armário aberto e ela pôde ver sem querer, vários cabides vazios.
Ele tinha levado sua roupa.
E o vazio no chão do armário.
Ele tinha levado cada par de sapatos.
Não era que ele tivesse muitos, mas tudo o que poderia necessitar para uma viagem tinha ido
e ele tinha ido.
Porque? Onde? Como pôde?
Inclusive assim tinha ido de boy-scout (garoto – observador) para buscar um novo lugar para
morar. Como pôde ter feito? Is ter a briga mais feia de sua vida quando voltara – se voltasse.
Fria até os ossos, consciente das lágrimas que desciam por seu rosto, estava a ponto de
chamar Bonnie e Meredith quando pensou em algo.
Seu diário.
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