terça-feira, 12 de junho de 2012

Capítulo 21


“Isto realmente não cheira bem” disse Meredith. Elas estavam em um quarto da família de
Isabel, esperando o doutor Alpert. Meredith estava em um escritório lindo feito de alguma
madeira preta enfeitada com desenhos em dourado, trabalhando no computador. “As garotas
de Salém acusaram as pessoas de ter-las machucado, com certeza elas eram bruxas. As
pessoas diziam que os feriam e ‘os furavam com alfinetes’”.
“Como Isabel que nos culpa” disse Bonnie, afirmando com a cabeça.
“E elas tinham marcas e torciam seus corpos em ‘posições impossíveis’”.
“Caroline se via como se tivesse marcas no quarto de Stefan”, disse Bonnie. “E se arrastava
como lagartixa se movendo em uma posição quase impossível. Fique olhando, vou tentar.
Ela se jogou no chão e tentou pegar seus cotovelos e joelhos do jeito que Caroline tinha os
colocado. Não conseguiu.
“Viu?”
“Oh, meu Deus!” Era Jim na entrada para a cozinha, segurando – quase jogando – a bandeja
de comida. O cheiro de sopa era forte no ar, e Bonnie não estava segura se isso a fazia estar
esfomeada o a faria doente ao ponto de não comer nunca mais.
“Ela está bem” lhe disse apressada para Jim, se levantando “Só está tentando fazer algo”.
Meredith se levantou também “É para Isabel?”
“Não, é para a Avó – Avó Saitou – de Isa-chan mãe de Obaa-san”
“Te disse para você chamar as pessoas o mais normal possível. Obaa-san está bem, assim
como Isa-chan” disse Meredith suave e firmemente para Jim.
Jim coçou a cabeça “Eu levei comida para Isa-chan, mas ela joga as bandejas na parede. Ela
diz que não pode comer isso, porque sente que se afoga”.
Meredith deu uma olhada para Bonnie. Então virou para Jim “Porque você não deixa que eu
a leve? Você já fez o bastante. Onde está ela?”
“Lá em cima, segunda porta a esquerda. Se ela dizer algo estranho, só ignore-a”.
“Certo. Fique com Bonnie”.
“Oh, não” disse Bonnie de presa “Bonnie te acompanha”, ela não sabia se era para protegerse
ou para proteger Meredith, mas ia pegar como pagamento.
Lá em cima, Meredith ascendeu a luz do corredor cuidadosamente com seu cotovelo. Então
encontraram a segunda porta a esquerda, que guardava uma velha senhora parecida com uma
boneca. Ela estava no centro exato do quarto, em cima de um puf. Ela se sentou e sorriu
quando elas entraram. O sorriso na cara enrugada parecia como de uma criança feliz.
“Megumi-chan, Beniko-chan, vieram me ver!” ela exclamou, acomodando-se para se sentar.
“Sim!” disse Meredith com cuidado. Ela deixou a bandeja ao lado da velha senhora “Viemos
ver-la senhora Saitou”.
“Não brinque comigo! É Inari-chan! Ou estou louca?”
“Tudo isso de chan, pensei que era por ser um nome chino. Isabel é Japonesa?” sussurrou
Bonnie atrás de Meredith.
“Uma coisa, a anciã parecida com uma boneca não vê, mas não é surda”. Ela começou a rir,
subindo ambas mãos para cobrir sua boca pequena “Ah, não me façam rir antes de que coma.
Itadakimasu!” depois pegou o prato fundo da sopa e começou a beber-lo.
“Eu acho que o chan é algo que se coloca no final do nome de alguém quando são seus
amigos, assim como Jimmy diz Isa-chan” disse Meredith em voz alta “E ita-daki-mas-u, se
diz quando estás a ponto de comer. E isso é tudo o que sei”.
Uma parte de Bonnie notou que os ‘amigos’ da Avó Saitou tinham nomes que começavam
com M e B, por outra parte tratava de calcular a distancia do quarto de Isabel e da avó.
Estavam diretamente em cima dela.
A anciã diminuta tinha deixado de comer e a olhava atentamente “Não, não, você não são
Beniko-chan e Megumi-chan. Eu sei. Mas eles realmente me visitam, as vezes aparece meu
querido Nobuhiro. Outras vezes também fazem coisas desagradáveis, mas fui criada como
uma donzela que guarda um lugar sagrado e sei me cuidar deles”. Uma breve olhada de
satisfação apareceu sobre a velha cara inocente “Esta casa está possuída, e você sabe” ela
acrescentou “Kore ni wa kitsune ga karande isou da ne”.
“Desculpe, Sra. Saitou, que o que disse?” perguntou Meredith
“Disse, há um Kitsune dentro desta casa”.
“Um kit-su-nay?” Meredith repetiu perguntando-se.
“Uma raposa, garota idiota” disse a anciã alegremente “Eles podem se converter no que
queiram, você sabia disso? Inclusive em gente. Porque, um poderia estar perto inclusive ser
teu melhor amigo e não verias a diferença”.
“É um ser que parece raposa, então?” Meredith perguntou, mas a avó Saitou se mexia para lá
e para cá com, seu olhar fixo na parede de trás de Bonnie “ costumávamos jogar um jogo
dentro de um circulo” disse ela “Todos nós ao redor do circulo e um no centro, vendávamos
nossos olhos. E cantávamos uma canção. Ushiro shounen daare? Quem está de pé atrás de
você? A ensinei a meus filhos, mas não se podia adaptar essa canção em inglês”.
E ela começou a cantar, com uma voz muito velha ou muito jovem, com seus olhos fixos
inocentemente em Bonnie.
“Raposa e tartaruga
Fizeram uma rua.
Quem está se acercando atrás de você?
Quem quer seja entrará
Em segundo lugar
Quem está perto atrás de você?
Será uma comida agradável
Para o que chegue primeiro.
Quem está atrás de você?
Sopa de tartaruga
Para comer!
Quem está atrás de você?”
Bonnie sentiu um hálito quente em seu pescoço. Ofegando, ela virou e gritou e voltou a
gritar.
Isabel estava ali, o sangue que gotejava pelas paredes cobria todo o chão. Ela tinha
conseguido de alguma maneira passar Jim e chegar até o quarto de cima sem que ninguém a
visse ou a ouvisse. Agora ela estava de pé ali como uma deusa deformada pelas perfurações,
ou a encarnação de uma de um horrível pesadelo. Ela estava só com um biquíni muito
pequeno. Ela estava quase pelada exceto pelo sangue e formatos diferentes de argolas,
pregos e agulhas que ela tinha colocado em cada buraco. Ele tinha perfurado cada área de
seu corpo. Bonnie tinha escutado que se podiam perfurar alguns lugares, mas ela tinha
perfurado em lugares que Bonnie nunca imaginou. E cada buraco estava dobrado e sangrava.
Seu hálito era quente e fedido e repugnante – como ovos podres.
Isabel estalou sua língua rosada, não estava perfurada. Era pior. Com uma espécie de
instrumento ela tinha cortado em duas largas seções como se estivesse bifurcado como uma
cobra.
A coisa bifurcada, rosada lambeu o rosto de Bonnie.
Bonnie desmaiou.
Matt dirigia devagar pela trilha quase invisível. Ele notou que não tinha nenhum sinal. Ele
seguiram subindo uma pequena colina e logo a descendo bruscamente até uma pequena
clareira.
“Temos que nos manter longe de círculos mágicos” citou Elena suavemente “E dos velhos
carvalhos”.
“Do que você está falando?”
“Para o carro” quando ele parou, Elena ficou de pé olhando no centro da clareira. “Você não
acha que este lugar tem algo estranhamente mágico?”
“Não sei. Aqui foi onde vi a coisa vermelha?”
“Aqui em algum lugar. O vi!”
“Eu também e você viu que é mais grande que uma raposa?”
“Sim, mas não tão grande como um lobo”.
Matt soltou um suspiro de alivio “Bonnie não vai acreditar em mim. Viu como se moveu
rápido –”
“Muito rápido para ser algo natural”.
“Você está dizendo que realmente não vimos nada?” disse Matt quase ferozmente.
“Digo que vimos algo sobrenatural. Como o inseto que te atacou. E as árvores que quase os
matam. Isto é algo que não segue as leis deste mundo”.
Mas por mais que eles procuravam, não podiam encontrar o animal. Os arbustos e os
arbustos entre as árvores se levantavam da terra em um circulo denso. Mas não tinha sinal de
um buraco ou esconderijo na espessura densa.
E o sol começava a se esconder no céu. A clareira era linda, mas eles não mostraram nenhum
interesse.
Matt dava a volta para dizer algo para Elena, quando ela deu um salto alarmada.
“O que foi?” Ele seguiu seu olhar e parou.
Uma Ferrari amarela bloqueava a trilha de volta para a rua.
Eles não tinham passado uma Ferrari amarela no caminho. Só tinha espaço para um carro no
caminho para a trilha.
Ainda ali a Ferrari não se mexia.
Uns galhos quebraram atrás de Matt. Ele virou.
“Damon!”
“Quem estavam esperando?” Os protetores Ray-Ban ocultavam seus olhos completamente.
“Não esperávamos ninguém” disse Matt agressivamente “Só paramos aqui” a vez passada
que ele tinha visto Damon, foi quando Damon tinha sido banido como um cachorro flagelado
do quarto de Stefan, ele queria ter lhe partido a boca desta vez, Elena sabia. E ela podia
perceber que o desejava agora.
Mas não era o mesmo Damon que tinha deixado o quarto aquela noite. Elena podia ver o
perigo elevar-se dele como ondas de calor.
“Ah, já vejo. Esta é – sua área – para explorações privadas” Damon traduziu, e tinha uma
nota de cumplicidade de sua voz que Elena não gostou.
“Não!” grunhiu Matt. Elena se deu conta que tinha que guardar o controle. Era perigoso
chatear Damon quando estava com esse humor “Como você pode… dizer isso?” disse Matt
“Elena pertence a Stefan”.
“Bom, nos pertencemos um ao outro” aclarou Elena.
“Com certeza” disse Damon. “Em corpo, alma e coração” durante um momento tinha algo
ali – uma expressão atrás dos Ray-Ban, uma bem cruel.
Ao instante, o tom de Damon mudou a um sussurro inexpressivo “Mas então, porque estão
aqui?” Sua cabeça, girou acompanhando o movimento de Matt, se movendo como um
predador que rastreava sua presa. Tinha algo muito estranho nessa atitude, mas do que o
comum.
“Vimos algo vermelho” Matt disse antes que Elena pudesse o calar “Algo como o que vi
quando sofri aquele acidente”.
Ondas frias percorreram de cima a baixo os braços de Elena. Por alguma razão ela desejou
que Matt não tivesse dito isso. Naquela clareira débil e tranqüila com o arvoredo de folha
perene os rodeando, sim, ela sentiu medo.
Ela alertou seus novos sentidos ao máximo – até que sentiu que a enchiam como uma capa
fina ao seu redor, sentiu que tinha algo mau aí e seu deu conta que estava mais para lá de seu
alcance. Ao mesmo tempo via que aves se afastam da clareira.
O que fazia ainda mais estranho então deu a volta, exatamente quando o som dos pássaros
parou, e encontrou com Damon que dava a volta no mesmo instante a olhando. As lentes de
sol lhe impediram saber o que pensava. O resto de sua cara era uma mascara.
Stefan, ela pensou inutilmente, ansiosa.
Como ele poderia ter-la abandonado – com ele –? Sem advertência alguma, nem idéia de seu
paradeiro, e sem jeito de entrar em contato com ele. Poderia ter sentido para ele, com seu
desejo desesperado de proteger-la de ele mesmo. Mas me abandonar com Damon neste
humor e sem seus poderes anteriores.
É sua culpa, pesou ela, interrompendo a onda de pena que a afogava, você me obrigou a isto.
Você me convenceu que devia confiar em Damon. Agora agüenta as conseqüências.
“Damon” disse ela “Estive te procurando. Queria te perguntar – sobre Stefan. Você sabe
porque ele me deixou”.
“Claro. Acho que disse pelo seu próprio bem. Ele me deixou para ser seu guarda costas”
“Então você o viu faz duas noites?”
“Sim claro”
E – claro – você não o parou. As coisas não podiam estar melhores para ele, pensou Elena.
Ela nunca tinha desejado mais ter aqueles poderes quando era espírito, nem sequer quando
ela tinha se dado conta de que Stefan realmente tinha ido mais para lá de seu alcance como
semi humano.
“Bem, não o deixarei me abandonar” disse redondamente “por meu bem ou pelo motivo que
tenha sido. Vou segui-lo – mas primeiro tenho que saber onde poderia ter ido”.
“Você está perguntando para mim?”
“Sim. Por favor Damon, tenho que encontrá-lo. O necessito. Eu…” Ela começava a se
afogar, e teve que se acalmar.
Mas nesse momento se deu conta que Matt sussurrava muito suavemente nela “Elena, pare.
Acho que fizemos ele se enojar. Olha o céu”.
Elena sabia. Parecia que o circulo de arvores se inclinava ao redor deles, tudo ficou mais
escuro que antes, ameaçante. Elena subiu seu queixo devagar, levantando a vista.
Diretamente em cima deles, as nuvens cinzas se reuniam, amontoando-se sobre eles,
enchendo o céu, como se fosse lançar um raio exatamente sobre eles.
No chão, os pequenos torvelinhos começaram a se formar, levantando pilhas de agulhas de
pinheiros e folhas de arvores jovens deixadas no final do verão. Ela nunca tinha visto nada
como isso antes, e isso encheu a clareira de um doce mas sensual cheiro, cheiro de óleos
exóticos de uma larga e escura noite de inverno.
Olhou Damon, então, os torvelinhos se levantarem mais alto e o cheiro doe a envolveu,
glorioso e aromático, se acercando até que ela estivesse encharcada pelo primeiro cheiro
sobre sua roupa e depois penetrando até a carne, e ela soube que não podia parar-lo.
Ela não podia proteger Matt.
Stefan me disse que confiara em você na sua nota no meu diário. Stefan sabe mais sobre ele
que eu, pensou desesperadamente. Mas nós dois sabemos o que Damon quer, no final. O que
ele sempre quis. É. Meu sangue.
“Damon” disse ela suavemente – e sem olhar-la segurou sua mão com a palma para ela.
Espera.
“Há algo que tenho que fazer” murmurou ele. Ele se inclinou, cada movimento que fazia era
elegante e coordenado como o de uma pantera, e recolheu um pequeno galho quebrado do
que parecia um pinheiro de Virginia ordinário. Ele o agitou ligeiramente, batendo-o, contra
sua mão como provando se tinha o peso adequado. Era como se fosse um comprador na
frente de um aparelho.
Elena olhou Matt, tentando com seus olhos lhe dizer as coisas que sentia, principalmente que
ela lamentava ter lhe causado isso a Matt, ter tido carinho de Damon alguma vez; ter lhe
guardado um lugar entre seus amigos tão intimamente ligados ao sobrenatural.
Agora entendeu um pouco do que Bonnie sentiu o ano passado, pensou ela, sentiu capaz de
ver e predizer coisas sem ter o poder para parar-lo.
Matt, sacudiu sua cabeça e começou a ir furtivamente para as árvores.
Não, Matt. Não!
Ele não entendeu. Ela também não entendia porque as arvores pareciam ficar distantes pela
presença de Damon. Se ela e Matt se arriscavam no bosque; se eles deixavam a clareira ou se
ficavam aí por muito tempo. Eles. Matt poderia ver o medo na sua cara e na sua cara se
refletiu o entendimento. Eles seriam pegos.
Ao menos que -
“Muito tarde” disse Damon bruscamente “Te disse, tem algo que tenho que fazer”.
Ele tinha encontrado o galho que procurava. Ele a levantou e a sacudiu ligeiramente,
baixando em um só movimento; que o fazia parecer uma faca.
E Matt se convulsionou em agonia.
Era uma dor que nunca tinha sentido antes: a dor que parecia vir de ele mesmo e ao mesmo
tempo de todas as partes, cada órgão em seu corpo, cada músculo, cada nervo, cada osso,
soltando um tipo diferente de dor. Seus músculos doloridos e cansados como se não
pudessem flexionar-se mais, foram obrigados a se dobrar ainda mais. Dentro, seus órgãos
arderam. Como facas em seu ventre o mutilando. E seus ossos lhe fizeram lembrar a vez que
tinha fraturado o braço aos 9 anos, quando saiu voando do carro de seu pai. E seus nervos –
se houvesse interruptor nos nervos que acendiam ‘o prazer’ e ‘a dor’ – estavam ativados em
‘tontura’. O toque de sua roupa na sua pele era insuportável. As correntes de ar eram a
agonia. Ele suportou quinze segundos e depois desmaiou.
“Matt!”, Elena estava congelada, seus músculos bloqueados, incapaz de se mover por
instantes que pareceram uma eternidade. De repente descongelou, correu até Matt, o
levantou entre seus braços, e olhos fixamente sua cara.
Então ergueu o olhar.
“Damon, porque? Porque?” Depois se deu conta de que ainda inconsciente, Matt ainda se
retorcia de dor. Ela teve que se impedir de gritar as palavras para limitar-se a falar apenas
forte “Porque você fez isso? Damon! Chega!”.
Ela olhou o jovem vestido todo de preto: jeans pretos com um cinto preto, botas pretas,
jaqueta de coro preta, cabelo preto e aqueles malditos óculos Ra y- Ban.
“Te disse” falou Damon calmamente “É alo que tenho que fazer. Olhar. Uma morte
dolorosa”.
“Morte!” Elena contemplou Damon com incredulidade. E logo começou a juntar todo seu
poder, da forma que fazia à uns dias atrás quando era muda e a gravidade não existia, mas
era mais difícil agora. E com determinação, disse “Si não parar de o machucar, vou te bater
com tudo o que tenho”.
Ele riu. Ela nunca tinha visto Damon rir, não desse jeito “Você espera que eu note algo de
seu fraco poder?”
“Não tão fraco” pensou Elena gravemente. Não era mais que o Poder intrínseco de qualquer
ser humano – o Poder dos vampiros vinha da quantidade de sangue que bebiam dos humanos
– mas desde que tinha sido um espírito, ela sabia usar-lo. Mas como o atacar “Você já
sentirá, Damon. DEIXE ELE IR AGORA!”
“Porque as pessoas sempre supõe que gritar terá êxito contra o lógico? Murmurou Damon.
Ela se preparou. Tomou um fôlego profundo, e a segurou em seu interior, e se imaginou
segurando uma bola de fogo branco, e logo -
Matt estava a seus pés. Depois viu como ele era levantado de seus pés e estava sendo
segurado no ar como uma marionete, e seus olhos viravam involuntariamente, mas era
melhor que se retorcer n aterra.
“Você me pertence” disse Damon a Elena “Irei por você depois”.
“Matt?” Disse ele, com tom terno, com um desses sorriso relâmpagos, que nunca sabias se
tinha visto ou não “Você é afortunado. Você é uma espécie forte, verdade?”
“Damon” Elena tinha visto Damon em seu humor – tem que brincar com os inferiores um
tempo – era o humor que menos a agradava. Mas tinha algo estranho hoje; algo que não
podia entender. “Vamos acabar com isto” disse ela, enquanto os pelos de seu braço, as costas
e seu cabelo se arrepiavam outra vez “O que você realmente quer?”
Mas ele não deu a resposta que ela esperava.
“Fui oficialmente designado como seu protetor. Estou oficialmente designado a te cuidar. E
em primeiro lugar acho que você não deveria estar sem mina proteção e companheirismo
enquanto meu pequeno irmão não está”.
“Posso me cuidar” disse Elena redondamente, agitando uma mão então se viram dentro de
uma situação difícil.
“Isso realmente não pega bem” – o sorriso relâmpago – “coisas desagradáveis poderiam te
acontecer. Insisto que tenhas um guarda-costas”.
“Damon, agora mesmo a coisa do que preciso que me protejam é de você. E você sabe.
Porque tudo isso?”
Ele claro começou a tremer. Quase como se tivesse vida, e estivesse respirando. Elena sentiu
algo em baixo de seus pés – em baixo das botas velhas e enrugadas de Meredith – a terra se
movia ligeiramente, como um grande animal e as árvores pareciam um coração duplo.
Porque? O bosque? Tinha mais que madeira morta que viva. E ela poderia jurar que Damon
não lhe gostava das árvores e nem dos bosques.
Elena lamentou não ter asas. As asas e o conhecimento – os movimentos de mão, as Palavras
de magia Branca, o fogo branco dentro dela que lhe permitiria saber a verdade sem esforço
algum, ou simplesmente poupar-se os incômodos o mandando até Stonehenge. Parecia que
tudo o que tinha ficado agora era uma grande tentação para os vampiros como alguma vez
foi e seu gênio.
Seu gênio tinha funcionado até agora. Talvez se ela não mostrasse a Damon o medo com que
estava, ela poderia ganhar uns segundos valiosos para eles.
“Damon, te agradeço por estar preocupado por mim. Agora você poderia deixar Matt comigo
um momento para que veja se ainda respira?”
Dentro dos óculos Ray Bans, ela pensou que via uma faísca vermelha.
“Eu sabia que você ia dizer isso” disse Damon “E, com certeza, você está em seu direito ser
consolada depois de ser enganada e abandonada. Respiração boca a boca, por exemplo”.
Elena queria implorar. Mas com cuidado, respondeu “Damon, se Stefan te deixou como meu
guarda costas, então dificilmente me enganou ‘me abandonando’ verdade? Você não pode
nos ter a ambos –”
“Pode me dar o prazer de uma coisa? Disse Damon com uma voz para se ter cuidado ou de
fazer algo que eu não faria.
Tinha silencio. Os redemoinhos de poeira tinha deixado de girar. O cheiro de agulhas de
pinho quentes pelo sol e resina de pinho era fraco e a fazia se sentir tonta. A terra era quente
também, as agulhas de pinho foram alienadas. Elena olhou a poeira dar volta e brilhar como
grãos de ouro na luz do sol. Ela sabia que não estava na melhor forma agora mesmo; não o
suficiente. Finalmente, quando ela estava segura de que não diria nada perguntou “O que
você quer?”
“Um beijo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário