terça-feira, 12 de junho de 2012

Capítulo 7


Houve um grito apagado. Stefan estava branco, seus lábios eram uma linha fraca. Bonnie
sentiu como se suas palavras a houvessem atropelado, em explicações, em recriminações
sobre o comportamento de Caroline. Elena pôde ter tido tantos namorados como as estrelas
no céu, mas ela havia renunciado a isso – porque se apaixonou – do que Caroline parecia não
saber nada.
“Não tem nada o que dizer agora?” Caroline estava mofando “Não podem encontrar uma
linda resposta? O morcego comeu suas línguas?” Ela começou a rir, mas era forçada e
estridente e as palavras saiam incontrolavelmente, palavras que não deviam ser ditas em
público. Bonnie havia dito muitas delas alguma vez, mas aqui e agora, formavam um poder
venenoso. As palavras de Caroline estavam construindo-se e acrescentando-se – algo ia
acontecer – esse tipo de força não podia ser contida.
Reverberações, Bonnie pensou que o som eram ondas incrementando-se…
Vidro, sua intuição lhe disse, fica longe do vidro.
Stefan só teve tempo de virar a cabeça para Meredith e gritar “Fica longe do abajur”
E Meredith, que não só era rápida se não também como um arremessador de beisebol com
1,75 a pegou e a desconectou – não, através de – uma explosão como se houvesse quebrado a
porcelana do abajur – a janela estava aberta.
Houve uma demolição similar no banheiro, o espelho havia quebrado atrás da porta fechada.
Depois Caroline bate una cara de Elena.
Isso lhe deixou uma mancha de sangue na que Elena deu um tapinha tentativamente, também
havia deixado uma marca branca que estava virando vermelha, a expressão de Elena era
como de uma pedra chorando.
E logo Stefan fez algo que Bonnie considerou a coisa mais surpreendente de todas. Muito
gentilmente deixou Elena no chão, beijou seu rosto virado e virou para Caroline.
Colocou suas mãos nas costas, sem tremer, só a segurando quieta, a forçando para que o
olhasse.
“Caroline” disse “ Detenha-o, regressa. Por teus velhos amigos que se preocupam por você,
volta. Por sua família que te ama, regressa. Por sua própria alma imortal, regressa. Volte para
nós!”
Caroline só o olhou com beligerância.
Ele se virou pouco há Meredith com um gesto “Realmente não estou cortando isso” disse
“Não é a força de um vampiro”
Logo vê virou há Elena com uma voz carinhosa “Amor, você pode me ajudar? Você pode
ajudar a sua amiga novamente?”
De uma vez Elena estava tentando ajudar, chegando perto de Stefan. Ela se levantou
tremendo, apoiando-se na cadeira e depois por Bonnie, que tentou ajudá-la abaixo da
gravidade. Elena tremia como uma girafa de patins, e Bonnie – quase uma cabeça menor –
encontrava difícil ajudar-la.
Stefan ia ajudar, mas Matt chegou antes e a ajudou a segurar do outro lado.
Depois Stefan olhou Caroline e segurando-a sem deixar precipitar-se, estava a forçando a dar
a cara para Elena.
As mãos de Elena estavam livres e com ela fazia curiosos movimentos, parecia fazendo
desenhos no ar na frente de Caroline assim como movia seus dedos em diferentes posições,
parecia estar sabendo o que estava fazendo. Caroline seguia olhando os movimentos de
Elena fascinada, mas havia claramente um grunhido que dizia que o odiava.
Magia, Bonnie pensou fascinada. Magia Branca. Ela estava chamando os anjos que
seguramente Caroline chamava os demônios. Mas era suficiente para levar Caroline para
fora da escuridão?
Ao final, como se houvesse terminado a cerimônia, Elena chegou perto e beijou Caroline
sem nenhuma intenção obscena.
Todos os demônios caíram. Caroline de algum modo se soltou dos braços de Elena e tratou
de arranhar a cara de Elena com suas unhas. Objetos do quarto estavam flutuando no ar
impulsionados por uma força não humana. Matt tentou segurar o braço e teve um soco em
seu estômago que o fez se dobrar, seguido com um corte em seu pescoço.
Stefan deixou ir Caroline para deixar Elena e Bonnie fora de perigo. Ele parecia assumir que
Meredith ia se cuidar sozinha – e tinha razão. Caroline se dirigiu a Meredith, mas ela estava
esperta, ela agarrou Caroline pelo braço e a balançou. Caroline caiu na cama, logo se virou e
atacou Meredith de novo, desta vez a agarrando do cabelo. Meredith pegou Caroline com a
guarda baixa e deu um soco no seu queixo. Caroline teve um colapso.
Bonnie ovacionou e se negou a sentir-se mal com isso. Então, pela primeira vez, quando
Caroline estava quieta, Bonnie se deu conta que as unhas de Caroline estavam ali novamente
– compridas, fortes curvas e perfeitas, sem nenhum sinal de que estiveram quebradas.
O poder de Elena? Devia ser. Quem mais pôde haver feito? Com só uns movimentos e um
beijo, Elena havia curado a mão de Caroline.
Meredith estava se massageando “Jamais havia pensado que bater em alguém doía tanto”
disse “Jamais mostram nos filmes. É assim para vocês, garotos?”
Matt corou “Acho que sim…uh, eu nunca…”
“É o mesmo para todos, inclusive vampiros” disse Stefan “Meredith, você está bem?” Disse,
“Elena poderia...”
“Não, estou bem. E Bonnie e eu temos trabalho para fazer” Ela assentiu para Bonnie que lhe
assentiu de volta “Caroline é nossa responsabilidade, e devíamos saber por que voltou da
última vez. Ela não tem carro. Apostaria que desceu para usar o telefone para que alguém a
buscasse, mas ninguém o fez e teve que subir de novo. Agora temos que levar-la a sua casa.
Stefan sinto muito, Não há sido uma boa visita”
Stefan parecia severo “Provavelmente é mais do que Elena poderia suportar de todos os
modos” disse “ Mais do que e pensei que poderia suportar honestamente”
Matt disse “Eu sou o do carro e Caroline é mina responsabilidade também” disse “Não serei
uma garota, mas sou humano”
“Talvez poderíamos voltar amanhã?” perguntou Bonnie.
“Sim, suponho que seja melhor” disse Stefan “Odeio deixá-la ir desse jeito” ele acrescentou
olhando a inconsciente Caroline com sua cara sombria “Temo por ela, temo muito”
Bonnie saltou “Por quê?"
“Creio – bem, creio que é cedo para dizer, mas parece que algo possuiu ela – mas não tenho
idéia, creio que devo investigar”
E ali estava novamente, a água gelada encharcando as costas de Bonnie. O sentimento de
quando estava perto o frígido oceano de medo, pronto para cair em cima dela e levar-la em
uma rápida viagem até o fundo.
Stefan acrescentou “O que é certo é que ela estava se comportando estranhamente – inclusive
para ser Caroline. E não sei o que escutou quando ela estava amaldiçoando, mas eu ouvi
outra voz atrás dela a dirigindo” ala virou para Bonnie “Você também?”
Bonnie estava pensando. Havia ago ali – um sussurro – um ritmo antes que a voz de Caroline
saísse? Menos que um ritmo, eram tênues sussurros assobiados?
“E o que aconteceu aqui pôde ser pior. Ela chamou o demônio quando este quarto estava
cheio de poder e Fell’s Church passa por muitos pontos de referencia, isso não foi engraçado.
Com tudo o que aconteceu – bem, só desejaria ter por perto um bom parapsicólogo”
Bonnie soube que estavam pensando em Alaric.
“Tratarei de fazê-lo vir” disse Meredith “Mas ele usualmente está em Tibete ou em
Timbuktu fazendo investigações. Levará tempo antes que a mensagem chegue”
“Obrigado” Stefan se via aliviado
“Como disse, é nossa responsabilidade” disse Meredith.
“Desculpa por ter trazido Caroline” disse Bonnie com voz baixa. Esperando que algo dentro
de Caroline a escutara.
Eles se despediram separados de Elena, sem saber o que havia acontecido, Elena só pegava
suas mãos e sorria.
Por boa sorte, ou pela graça de algo debaixo que não entendiam, Caroline acordou
finalmente e parecia mais racional, um pouco borrada, quando o carro já estava a caminho.
Matt a ajudou e a levo una porta a segurando pelo braço. Quando a mãe de Caroline abriu a
porta, era uma tímida e esgotada mulher que não parecia estar surpresa que receber sua filha
em esse estado em uma tarde de verão.
Matt deixou as garotas na casa de Bonnie onde passaram a noite especulando. Bonnie
dormiu com o eco da voz de Caroline em sua cabeça.
Querido diário!
Alguma coisa vai acontecer esta noite.
Não posso falar nem escrever, não lembro como escrever em um teclado também, mas posso
mandar pensamentos a Stefan e ele os escreve. Não temos nenhum segredo.
Este é meu diário agora e o dele…
Esta manhã me levantei outra vez, me levantei outra vez! Lá fora ainda é verão e tudo está
verde, os narcisos do jardim estão florescidos. E tive visita, não sabia quem eram, mas três
eram fortes com cores claras, já os beijei então não os vou esquece.
A quarta era diferente, só pude ver uma cor destruída com preto. Tive que usar palavras
fortes de Magia branca para afastar essas coisas obscuras do quarto de Stefan.
Estou adormecendo, quero estar com Stefan e que me abrace. Amo Stefan e daria qualquer
coisa para estar com ele. O que ele me peça, inclusive voar? Inclusive voar, para estar com
ele e o manter a salvo. Inclusive qualquer coisa, inclusive mina vida.
Agora que ir a ele.
Elena
E Stefan sente escrever no novo diário de Elena, mas ele tem que decidir algumas coisas,
porque talvez algum dia ela queira ler para lembrar, escreveu seus pensamento em perguntas,
mas não vinham desse modo. Vinham como fragmentos de pensamentos, creio. Os vampiros
traduzem os pensamentos das pessoas em palavras coerentes, mas os de Elena eram mais
difíceis. Usualmente ela pensa em imagens com uma ou duas palavras.
Ela havia lhe dito Caroline ‘a quarta’ e isso que se conheciam desde pequenas. O que me
desconcerta é seu ataque de hoje de um modo imaginável e quando procurei na mente de
Elena não consegui encontrar sentimentos de raiva nem de dor. É quase de dar medo ler sua
mente assim.
O que na realidade quero perguntar é: O que aconteceu a Caroline enquanto esteve
seqüestrada por Klaus e Tyler? Fez o que fez por ela mesma? Ficou algo de Klaus como uma
emanação prejudicial no ar? Ou temos outro inimigo em Fell’s Church?
E o mais importante. O que vamos fazer a respeito?
Stefan, está sendo tirado do computador.

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