terça-feira, 12 de junho de 2012

Capítulo 17


Nos primeiros dias que ela tinha voltado de sua outra vida, Stefan a deixava na cama cedo se
assegurando que estivesse quente e depois trabalhavam em seu computador, escrevendo um
diário de coisas, com seus pensamentos do que tinha acontecido nesse dia sempre com suas
impressões.
Agora ela abriu u buscou o final do arquivo desesperadamente.
E ali estava.
Minha querida Elena:
Sei que você vai ver isto cedo ou tarde, espero que seja cedo.
Querida, acho que agora você pode cuidar de você mesma e jamais tinha visto uma garota
mais forte e independente.
E quero dizer que é hora, hora de ir embora. Não posso estar com você sem poder te
converter uma um vampiro outra vez, algo que nós dois sabemos bem que não vai
acontecer.
Por favor me perdoe, me perdoe. Oh, amor, não quero ir, mas devo fazer.
Se você precisa de ajuda, fiz que Damon dera sua palavra de te proteger. Ele jamais te
machucará e qualquer inimigo que tenha em Fell’s Church não se atreverá a te tocar com
ele por perto.
Meu amor, meu anjo, sempre vou te amar…
Stefan
P.S: Para te ajudar com sua vida, deixei dinheiro para pagar a Senhora Flowers o
próximo quarto. Também te deixei $20.000 em notas de cem dólares em baixo da segunda
tábua do chão desde a cabeceira da cama. Use para construir um novo futuro com que
escolhas.
Novamente, se precisar de algo, Damon vai te ajudar. Acredite em seu critério se
necessitar de um conselho. Oh, amorzinho, como posso ir? Inclusive por seu próprio bem?
Elena terminou a carta.
E então só se sentou ali.
Depois de tudo o que tinha procurado finalmente tinha encontrado a resposta.
E ela não sabia o que mais fazer se não gritar.
Se precisar ajuda vai com Damon… Acredite no critério de Damon… Não poderia ter um
anúncio mais declarado para Damon, se Damon mesmo o tivesse escrito.
E Stefan tinha ido, e sua roupa tinha ido e suas botas tinham ido.
Ele a abandonou.
Faz uma nova vida…
Assim foi como Bonnie e Meredith a encontraram, alarmadas de não receber resposta a suas
varias horas chamando. Essa era a primeira vez que não tinham recebido resposta desde que
ele chegou, fazendo sua petição de assassinar o monstro, mas esse monstro não estava morto
e Elena…
Elena estava sentada na frente de seu armário.
“Inclusive levou seus sapatos” ela disse suavemente sem expressão “Levou tudo, mas pagou
um ano pelo quarto e ontem pela manhã me comprou um jaguar”
“Elena – ”
“Não vêem?” Elena chorou “Este é meu despertar. Bonnie profetizou que ia ser duro e
repentino e que ia necessitar as duas, e Matt?”
“Ele não foi mencionado” disse Bonnie melancólica.
“Mas acho que vamos precisar de sua ajuda” disse Meredith em tom grave.
“Quando Stefan e eu estivemos a primeira vez juntos antes de me converter em vampiro,
sempre soube” sussurrou Elena “que viria o tempo no qual ele me deixaria por meu bem”
deu um soco no chão chateada “Eu sabia, pensei que ia poder falar com ele sobre isso! Mas é
tão nobre! Tão sacrificado! E agora ele se foi”
“Realmente não te importa” Meredith disse a olhando discretamente “se você continua
humana ou vira vampira”
“Você tem razão, não me importa! Não me importa nada desde que possa estar com ele.
Quando era meio espírito sabia que nada ia me mudar. Agora sou humana tão suscetível
como qualquer outro humano para mudar, mas não importa!”
“Talvez esse é o despertar” disse Meredith ainda em voz baixa.
“Oh, talvez ele não trazendo seu café da manhã é um despertar” disse Bonnie desesperada.
Ela tinha estado de frente para uma vela por mais trinta minutos tentando se concentrar
psiquicamente com Stefan “ Também não o fez, ou não pôde” disse sem ver como Meredith
sacudiu sua cabeça com violência antes de que saíssem as palavras.
“O que você quer dizer com ‘não pôde’?” Elena saltou do chão onde estava encolhida.
“Não sei! Elena, você está me machucando!”
“Está em perigo? Pensa, Bonnie! Está machucado por mina culpa?”
Bonnie olhou Meredith que estava telegrafando “Não” em cada polegada de seu elegante
corpo. Então olhou Elena que estava exigindo a verdade, ela fechou os olhos “Não estou
segura” disse.
Ela abriu seus olhos lentamente esperando que Elena explodisse, mas Elena não fez nada
disso, ela simplesmente fechou seus olhos lentamente com seus lábios endurecidos.
“Faz muito tempo eu jurei que o ia ter, inclusive se isso matasse nós dois” disse em voz
baixa “Se ele pensa que só pode se distanciar de mim pelo meu bem ou por qualquer outra
razão… está enganado. Primeiro vou com Damon porque parece ser o que Stefan quer e
depois vou atrás dele. Alguém vai me dar um endereço por onde começar, ele me deixou
vinte mil e os vou usar para encontrá-lo. E se o carro quebrar vou andando, e se não puder
andar mais vou me arrastando, mas vou encontrá-lo”.
“Não sozinha” disse Meredith em seu tom suave e tranqüilizador “Estamos com você, Elena”
“E então, se ele fez isso para se livrar de mim, vai receber de uma cachorra o tapa de sua
vida”
“O que quiser, Elena” disse Meredith ainda calma “Vamos encontrá-lo primeiro”
“Uma por todas, e todas por uma!” Bonnie exclamou “Vamos fazê-lo voltar e vamos fazê-lo
se desculpar ou nós não” ela acrescentou precipitadamente assim como Meredith começou a
sacudir sua cabeça outra vez “Elena, não! Não chore!” ela acrescentou um instante antes que
Elena começou a chorar.
“Então ele escolheu Damon para cuidar de Elena e Damon deve ser a última pessoa vê-lo
esta manhã” disse Matt quando foram pegá-lo em sua casa e tinham lhe explicado a situação.
“Sim” Elena disse com certeza “Mas Matt, você está errado se acha que Damon fez algo para
afastar Stefan de mim. Damon não é o que acham, na verdade ele estava tentando salvar
Bonnie essa noite e na verdade se sentiu chateado quando o trataram mal”
“Isso é o que eu chamo Evidência de motivo, acho” remarcou Meredith
“Não, é evidencia de caráter, evidencia de que Damon tem sentimentos, de que ele pode se
preocupar pelos seres humanos” Elena respondeu “E ele nunca machucaria Stefan por mim.
Ele sabe como me sentiria”
“Bem, então porque não me respondeu?” protestou Bonnie.
“Talvez porque a última vez que nos viu juntos estávamos falando como se o odiássemos”
disse Meredith que sempre estava certa.
“Diga a ele que peço perdão” disse Elena “Diga que quero falar com ele”
“Me sinto como um satélite de comunicação” se queixo Bonnie, mas ela claramente colocou
todo seu coração e força nessa chamada. No final ela se viu exausta.
e no final inclusive Elena teve que admitir que não estava bem.
“Talvez ele volte a seus sentidos e começará a te chamar” disse Bonnie “Talvez amanhã”
“Vamos ficar com você esta noite” disse Meredith “Bonnie, chama sua irmã e diga que vai
ficar comigo, agora vou chamar meu pai e vou dizer que vou ficar com você. Matt, você não
está convidado”
“Obrigado” disse Matt secamente “E tenho que andar até me casa também?”
“Não, você pode ir com meu carro” disse Elena “Mas por favor o traga amanhã cedo, não
quero gente falando dele”.
Essa noite as três garotas se prepararam assim como na época do colégio com os lençóis e
cobertores da Senhora Flowers (sem assombrar-se de que ela tenha lavado tantos lençóis
hoje, ele talvez soube de algum modo, pensou Elena). Com o móvel contra a parede e com os
três sacos de dormir improvisados no chão. Suas cabeças estavam juntas e seus corpos
irradiando para fora como o raio de uma roda.
Elena pensou, então este era o Despertar.
É a realização disso de todo jeito, posso ser deixada de lado outra vez. E oh, estou muito
agradecida de ter Meredith e Bonnie coladas em mim, isso significa mais do que posso lhes
dizer.
Ela tinha ido automaticamente ao computador escrever um pouco em seu diário, mas depois
das primeiras palavras se encontrou chorando novamente e tinha ficado secretamente alegre
quando Meredith a tocou nos ombros e mais ou menos a forçou a beber leite quente com
baunilha, canela e uma especiaria, e quando Bonnie a ajudou a se acomodar entra a pilha de
cobertores e depois a segurou pela mão até que dormiu.
Matt tinha ficado até tarde e o sol estava se ocultando a medida que ia para sua casa, era uma
rua contra a escuridão, pensou, ignorando o cheiro de novo do caro jaguar. Em algum lugar
de sua mente estava palpitando com força, ele não quis dizer nada para as garotas, mas tinha
algo na nota de despedida de Stefan que o incomodava. O único era que tinha que estar
seguro antes de ferir o orgulho de alguém falando.
Porque Stefan não os tinha mencionado? Os amigos antigos de Elena do passado e de agora.
Você acreditaria que pelo menos deveria ter mencionado as garotas inclusive se esquecia de
Matt em meio da dor por abandonar-la.
O que mais? Definitivamente tinha algo, mas não podia trazer a sua mente. Tudo o que tinha
era uma vaga e vacilante imagem cerca da escola no última ano e sim, o Senhor Hilden, o
professor de Inglês.
Inclusive enquanto Matt sonhava acordado continuava concentrado na rua, não tinha jeito de
invadir completamente o Velho Bosque no caminho, um só caminho que tinha desde a
pensão até a própria Fell’s Church. Mas ele estava olhando alerta.
Ele viu a árvore caída inclusive quando ia na esquina e pisou no freio, o carro parou chiando
e ficou num ângulo de noventa graus no caminho.
E então teve que pensar.
Sua primeira ação instintiva: chamar Stefan, ele podia mover a árvore e deixá-la do outro
lado, mas lembrou suficientemente rápido e esse pensamento se foi por uma pergunta,
chamar as garotas?
Não podia se permitir fazer isso, isso não era só uma pergunta a sua dignidade masculina era
uma sólida realidade de uma árvore madura na frente dele. Inclusive se eles trabalhavam
todos juntos, não iam poder mover essa coisa, era muito grande e pesada.
E tinha caído justo do Velho Bosque atravessando a rua como se quisesse separar a pensão
do resto da cidade.
Cautelosamente, Matt abaixou a janela do lado do motorista. Ele forçou o olhar entre o
Velho Bosque procurando a raiz das árvores ou, admito, qualquer classe de movimento, mas
não houve nenhum.
Não pôde ver as raízes, mas desde longe essa árvore se via muito saudável para ter caído em
uma tarde de verão. Sem vento, nem chuva, nem relâmpagos. Nem lenhadores, pensou em
tom grave.
Bem, a vala do lado direito era pouco profunda pelo menos e a parte superior da árvore não
tinha a alcançado, poderia ser possível…
Movimento.
Não no bosque, mas na árvore que estava na frente dele. Algo estava movendo os galhos da
parte superior da árvore, algo mais que vento.
Quanto ele o viu continuava sem poder acreditar, essa era parte do problema, a outra parte
era que estava no carro de Elena não em seu velho carro. Então enquanto tentavam buscar
freneticamente como fechar a janela seus olhos estavam colados na coisa que estava se
soltando da árvore, ele estava buscando nos lugares errados.
E por fim a coisa simplesmente era uma besta rápida, demasiado rápida para ser real.
O próximo que Matt soube era que estava lutando com isso na janela.
Matt não sabia o que Elena tinha mostrado a Bonnie no piquenique, mas se isso não era um
Malach, que demônios era? Ele tinha vivido toda sua vida perto do bosque e jamais tinha
visto um inseto remotamente parecido com este.
Porque era um inseto, sua pele era como uma crosta, mas era só uma camuflagem. Assim
como isso batia na porta meio fechada do carro, assim como lhe espancava com ambas as
mãos, ele pôde ouvir e sentir seu exterior pegajoso. Era tão comprido como seu braço e isso
parecia voar como tentáculos flagelados, o que deveria ser impossível, mas aí estava preso na
janela.
Isso parecia uma sanguessuga ou uma lula do que um inseto. Era comprido, com tentáculos
de cobra quase como videiras, mas eles eram mais grossos que um dedo, com grandes
sugadores e dentro dos sugadores tinha algo afiado, dentes, umas das videiras envolveu seu
pescoço e ele pôde sentir a sucção e a dor ao mesmo tempo.
A videira tinha chicoteado sua garganta três ou quatro vezes e estava mais apertado, ele teve
que usar uma mão para agarrá-lo e destruir-lo, isso significava que só a outra mão estava
disponível para bater na coisa sem cabeça, que acabou mostrando que tinha uma boca e
olhos. Como em tudo nessa besta, a boca era radicalmente simétrica: era redonda e com seus
dentes organizados em circulo, mas dentro do circulo Matt viu para seu horror como o bicho
meteu seu braço ali, tinha um par de alicates suficientemente grandes para cortar um dedo.
Deus não. Ele apertou sua mão em um punho desesperadamente tentando bater desde dentro.
Teve um jato de adrenalina quando viu que isso lhe deu oportunidade para puxar o chicote
em torno de seu pescoço, os sugadores o libertaram. Mas agora seu braço tinha sido engolido
passando do cotovelo, Matt sacudiu o corpo do inseto colidindo como se fosse um tubarão,
que era outra coisa que isso lhe lembrava.
Ele tinha que libertar seu braço, se encontrou as cegas abrindo como uma alavanca desde o
interior da boca redonda e simplesmente quebrando um pedaço de seu esqueleto que
aterrizou em seu colo. Enquanto isso os tentáculos continuavam dando voltas batendo na
porta do carro buscando um jeito de entrar. Em algum momento ia perceber que tudo o que
fazer era dobrar essas coisas estilo videiras e ia poder deslizar seu corpo para dentro.
Algo afiado arranhou seus nós dos dedos, os alicates! Seu braço quase completamente
devorado. Inclusive enquanto Matt estava concentrado em como tirá-lo, alguma vez ele
estava se perguntando: Onde fica o estômago disso? Essa besta era impossível.
Ele tinha que libertar seu braço agora, ia perder sua mão, era como se tivesse o colocado um
triturados de lixo e tivesse ligado.
Ele já tinha desafivelado seu cinto de segurança e passou para o banco do passageiro, pôde
sentir os dentes rastreando seu braço assim como se o estivesse arrastando. Ele pôde ver a
larga e sangrenta ferida que tinha deixado em seu braço, mas isso não importava, o que
importava era libertar seu braço.
Nesse momento sua outra mão encontrou o controle que controlava a janela, o fez por em
cima arrastando seu pulso e mão fora da boca do bicho bem onde estava fechando a janela.
O que esperava era o rangido de seu corpo e sangue preta de derramando, talvez comendo
através do chão do novo carro de Elena como um Alien.
Mas em troca o bicho evaporou, simplesmente assim… primeiro ficou transparente e depois
em partículas de luz que começaram a desaparecer.
Ele se levantou com seu braço cheio de feridas e sangue, seu pescoço inchado e com os nós
de seus dedos cortados. Mas não desperdiçou tempo contando suas feridas, tinha que sair
dalí agora, os galhos estavam dando voltas outra vez e não queria ficar e ver se era o vento.
Só tinha um jeito: a vala
Colocou o carro em movimento dirigindo para a vala esperando que não estivesse muito
profunda e esperando que a árvore não tivesse estragado o pneu.
Houve um barulho alto que fez fechar seus dentes sobre seus lábios e ali estavam os galhos
vivos em baixo do carro e por um momento parou todo o movimento, mas Matt seguia
pressionando fundo o acelerador e de repente se libertou e o carro ia a grande velocidade
para a vala, conseguiu ter o controle e virou bruscamente para voltar a rua bem a tempo para
virar na esquerda onde tinha uma curva na vala maior.
Estava hiperventilando, tomou as curvas quase a quinze milhas por hora com metade de sua
atenção no Velho bosque, até que estava abençoando uma solitária luz vermelha fixada nele
como um farol no anoitecer
A intersecção com Mallory, teve que forçar um chiado em outro stop, outro giro forte na
direita e estava saindo do bosque. Tinha que passar ao redor de uma dúzia de vizinhos para
chegar a sua casa, mas ao menos estava claro e não tinham mais grupos de árvores.
Essa foi uma grande volta e agora que o perigo tinha acabado Matt estava começando a
sentir a dor em seu braço, ao mesmo tempo em que estava colocando o Jaguar em sua casa
estava se sentindo tonto. Parou em baixo de um poste e então deixou o carro mais para lá da
escuridão, não queria que ninguém o visse batido.
Devo chamar as garotas agora? As advertir que não saiam de noite, que o bosque era
perigoso? Mas elas já sabiam disso, Meredith jamais deixaria Elena ir no bosque e menos
agora que é humana. E Bonnie faria uma grande escândalo se alguém chegasse a mencionar
ir para a escuridão depois de tudo, Elena tinha lhe mostrado essas coisas, não?
Malach, um palavra horrível para uma criatura genuinamente horrorosa.
O que eles na realidade necessitavam era uma pessoa que fosse tirar essa árvore mas não de
noite, e ninguém mais gostaria de ir por aí de noite e enviar gente, bem isso seria como
enviá-los as garras dos Malach. Poderia chamar a polícia pela manhã, eles conseguiriam
alguém para mover essa coisa.
Era escuro e mais tarde do que imaginava, provavelmente devia chamar depois de tudo, só
desejava clarear sua idéias, seus arranhões queimavam, estava difícil de pensar, talvez se
tomasse um momento para respirar…
Inclinou sua cabeça sobre o volante e depois a escuridão chegou.

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